Vilarrica (REUTERS/Lautaro Salinas)
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2015 às 05h53.
O vulcão chileno Villarrica diminuiu nesta terça-feira (3) sua atividade após a primeira erupção em 15 anos, o que obrigou as autoridades a retirar de forma preventiva os moradores de um povoado próximo devido a possíveis inundações.
O Villarrica, localizado no sul do país, começou uma fase de maior atividade por volta das 3h da madrugada com uma potente explosão que provocou uma nuvem de cinzas e gases de mais de três quilômetros de altura, além da emissão de lava por quase três horas.
Contudo, a atividade do vulcão, de 2.947 metros de altura em relação ao nível do mar, diminuiu a partir do meio-dia. "O nível de atividade sísmica continua diminuindo a níveis observados no período anterior (à terça-feira). Também, a atividade eruptiva não reapareceu e há apenas alguma emissão de gases", disse o chefe do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), Ricardo Toro.
Apesar da diminuição da atividade do vulcão, que fica 750 quilômetros ao sul de Santiago, as autoridades mantinham um anel de segurança de 10 quilômetros em torno do vulcão. Cerca de 400 pessoas foram retiradas do local.
No entanto, quando a erupção aconteceu, as autoridades ativaram um plano de emergência. Foram desalojadas mais de 4 mil pessoas pertencentes aos municípios de Villarrica, Pucón, Curarrehue e Panguipulli.
"Está mantido o processo de retirada (de pessoas) das zonas estabelecidas com alerta vermelho. Continuamos avaliando a situação de possíveis inundações devido ao degelo no cone vulcânico", disse o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo.