Tecnologia

Vivo vai desativar rede CDMA em setembro

A Vivo vai desativar sua rede CDMA em setembro. A empresa começa a avisar aos clientes que possuem celular nesse padrão que devem substituí-lo por um aparelho GSM

Loja da Vivo em São Paulo: clientes que usam celular CDMA terão de substituí-lo por um aparelho GSM  (Germano Lüders/EXAME.com)

Loja da Vivo em São Paulo: clientes que usam celular CDMA terão de substituí-lo por um aparelho GSM (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 09h27.

São Paulo — A Vivo irá desativar sua rede CDMA em setembro. A empresa não revela quantos clientes ainda usam celulares com essa tecnologia, mas informa que eles estão sendo avisados com antecedência sobre a necessidade de aquisição de um novo aparelho no padrão GSM. A operadora afirma que têm ofertas exclusivas para esses clientes e que o aparelho GSM pode sair de graça em alguns casos.

Fontes do mercado dizem que as estações radiobase CDMA da Vivo provavelmente não serão reutilizadas, já que a tecnologia CDMA está sendo substituída no mundo todo. Já a parte de infraestrutura como baterias, antenas e torres poderá ser reaproveitada na rede GSM/3G.

Toda a estrutura da rede CDMA que a Vivo usa na região Sul, do interior de São Paulo e num pedaço do Centro-Oeste foi fornecida pela Motorola. O restante do Brasil foi dividido entre Nortel e Alcatel-Lucent. A rede CDMA da Vivo tem cerca de 15 anos. De acordo com a Motorola, foi a que mais tempo esteve em funcionamento no Brasil.

A Vivo ainda tem ajustes de rede a fazer, pois a cobertura da sua rede GSM apresenta áreas de sombra, onde o sinal não é captado pelos aparelhos, o que pode deixar clientes insatisfeitos no momento do desligamento da rede CDMA.

Acompanhe tudo sobre:3GCelularesEmpresasIndústria eletroeletrônicaOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefoniaVivo

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO