Tecnologia

Vivo lança telefonia fixa na região metropolitana do Rio

Objetivo da Vivo é atingir o público que ainda não tem telefonia fixa ou internet em casa, especialmente aquele que já for seu cliente em telefonia celular

Serviço tem numeração e tarifação de telefonia fixa, mas agrega funcionalidades típicas de celulares, como recebimento e envio de mensagens de texto e identificador de chamadas (Germano Lüders/EXAME.com)

Serviço tem numeração e tarifação de telefonia fixa, mas agrega funcionalidades típicas de celulares, como recebimento e envio de mensagens de texto e identificador de chamadas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h10.

São Paulo - A Vivo agora também é uma operadora de telefonia fixa fora do estado de São Paulo, mas usando a sua rede celular. Depois de anunciar o lançamento do "Vivo Fixo" em Porto Alegre no começo de outubro, esta semana foi a vez de a operadora estender a oferta para a região metropolitana do Rio de Janeiro, em uma área que abrange 19 cidades, com um total de 11,8 milhões de habitantes.

O serviço tem numeração e tarifação de telefonia fixa, mas agrega funcionalidades típicas de celulares, como recebimento e envio de mensagens de texto, identificador de chamadas, agenda telefônica no aparelho, caixa postal, ringback tone etc. Os aparelhos utilizados são modelos de telefone celulares da Huawei e da ZTE, cujos preços variam de R$ 29 a R$ 149, dependendo do plano assinado. Os terminais acompanham uma base para recarga de bateria, tal como os telefones sem fio tradicionais.

Para garantir a mobilidade restrita exigida pela regulamentação em serviços fixos, a Vivo utiliza uma plataforma de geomapeamento que leva em conta o endereço fornecido pelo cliente, impedindo-o de circular além de um determinado raio de alcance com o telefone ligado. É uma solução, portanto, muito parecida com a aquela de telefonia fixa oferecida pela TIM.

Os planos do "Vivo Fixo" dão descontos para quem já for cliente móvel da operadora ou para quem trouxer sua linha fixa do concorrente através de portabilidade numérica. No primeiro caso, o plano de 60 minutos sai a R$ 9,90 por mês. No segundo caso, a mensalidade é de R$ 10 nos seis primeiros meses. Se combinadas as duas condições, o serviço sai de graça nos primeiros seis meses.


O preço cheio desse plano é de R$ 19,90/mês. As ligações locais entre linhas fixas da Vivo são gratuitas e há descontos para chamadas para linhas móveis da Vivo (R$ 0,59/minuto) ou para ligações de longa distância para linhas fixas da empresa usando o código 15, da Telefônica (R$ 0,49/minuto).

Junto com o "Vivo Fixo" a empresa anunciou o "Vivo Box", um serviço que combina telefonia fixa e Internet com roteador Wi-Fi através de um único aparelho, também fornecido por Huawei e ZTE. Novamente, é usada a rede celular da Vivo, tanto para a telefonia fixa quanto para a Internet. Os pacotes variam de acordo com a quantidade de minutos contratados e de franquia de tráfego de dados.

O pacote mais barato custa R$ 44,80/mês e combina o plano Vivo Fixo 60 e Vivo Internet 500 MB. O aparelho Vivo Box é vendido à parte e seu preço é parcialmente subsidiado dependendo do pacote, variando entre R$ 49 e R$ 299.

Estratégia

O objetivo da Vivo é atingir o público que ainda não tem telefonia fixa ou Internet em casa, especialmente aquele que já for seu cliente em telefonia celular. A empresa calcula que há 52,6 milhões de domicílios fora de São Paulo dos quais apenas 26,7 milhões têm telefones fixos e apenas 9,9 milhões têm banda larga fixa.

"É um mercado grande para ser atendido", disse o diretor presidente da companhia, Antonio Carlos Valente. O "Vivo Fixo" e o "Vivo Box" serão levados gradativamente para o resto do País em um cronograma não revelado pela empresa, mas que terá novas fases concretizadas este ano.

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