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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h21.
Clientes Vivo que hoje usam a tecnologia CDMA poderão migrar para o GSM sem trocar o número.
O serviço GSM da Vivo está funcionando há três meses somente no modelo pré-pago e, segundo a operadora, possui 300 mil usuários.
Agora no mês de março a Vivo passa a operar também com GSM na versão pós-paga. À disposição dos clientes estão 23 modelos de aparelhos de seis fabricantes diferentes. Os preços para o pós-pago partem de 49 reais. Para as versões pré-pagas o preço inicial é de 99 reais.
Para instalar a rede GSM a Vivo investiu 1,080 bilhão de reais. Entre os gastos estão a adaptação de 6000 ERBs (estação rádio-base) que atendem dois mil municípios brasileiros.
Apesar do forte investimento na rede GSM, a Vivo garante que não pretende deixar de lado o CDMA. "Não está em nossos planos - pelo menos num horizonte visível - a desativação da rede CDMA", diz o presidente da Vivo, Roberto Lima.
GSM x CDMA
Em que casos será melhor optar pelo GSM? Segundo Lima, tudo dependerá do perfil do usuário. Usuários que viajam muito e dependem de roaming tendem a achar o GSM mais atrativo. Já para os clientes que usam muito transmissão de dados, como EVDO, o CDMA é a melhor opção.
Quanto à superioridade de uma tecnologia em relação à outra, a Vivo, que até o ano passado, defendia a superioridade da tecnologia CDMA, afima que entrou para o mundo GSM devido ao mercado.
O presidente da operadora justifica que na telefonia a escala vale muito. Com a quantidade de aparelhos disponíveis para GSM, essa tecnologia acaba sendo mais vantajosa para as empresas.
Para ilustrar a decisão, Roberto Lima cita a briga entre Betamax e VHS para a adoção do padrão para os antigos videocassetes. "Todo mundo dizia que o Betamax era superior, mas foi o VHS que se tornou padrão de mercado", diz.