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Vitamina B3 reduz risco de câncer de pele, diz estudo

Pesquisa mostra que Um certo tipo de vitamina B3 pode ajudar a reduzir o risco de câncer de pele não-melanoma em 23%

Dermatologista examina uma paciente (Joe Raedle/AFP)

Dermatologista examina uma paciente (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 20h56.

Um certo tipo de vitamina B3 pode ajudar a reduzir o risco de câncer de pele não-melanoma em 23%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira antes de uma grande conferência sobre câncer nos Estados Unidos.

Conhecido como nicotinamida, o suplemento vitamínico mostrou-se eficaz em melhorar a reparação do DNA e restaurar a imunidade da pele, segundo os resultados apresentados antes do American College of Clinical Oncology Conference em Chicago no final deste mês.

"Esta é a primeira evidência clara de que podemos reduzir o câncer de pele usando uma simples vitamina, ao lado de proteção do sol sensata", afirmou Diona Damian, professora de dermatologia na Universidade de Sydney.

O estudo analisou 386 pacientes que foram diagnosticados com, pelo menos, dois cânceres de pele - tais como carcinoma de células basais e carcinoma de células escamosas - nos últimos cinco anos.

Metade recebeu aleatoriamente 500 mg duas vezes por dia de nicotinamida, enquanto a outra metade tomou um placebo.

Os investigadores ressaltaram que o estudo envolveu nicotinamida, e não do ácido nicotínico, uma outra forma comum de vitamina B3, que tem sido associada com alguns efeitos secundários, incluindo rubor e pressão arterial baixa.

O tratamento foi bem tolerado em pacientes cujas idades variaram entre 30 e 91 anos, considerados de alto risco devido ao histórico de câncer de pele.

Quando os pacientes pararam de tomar os suplementos, o risco de contrair câncer de pele subiu novamente cerca de seis meses mais tarde, indicando que o benefício só pode ser adquirida se os suplementos são tomadas de forma consistente.

"Isso está pronto para ir direto para os consultórios", garantiu Damian.

No entanto, ela alertou que o tratamento não foi testado como um remédio ou estratégia de prevenção para o público em geral, e que o filtro solar ainda é necessário para proteger contra o câncer de pele.

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