Tecnologia

Vídeos devem responder por 84% do tráfego online até 2018

Consumo de vídeo apenas durante a Copa vai gerar tráfego de Internet equivalente a quase todo o tráfego na Austrália em 2013


	YouTube: vídeo deve crescer para 84% do tráfego na Internet nos Estados Unidos
 (Getty Images)

YouTube: vídeo deve crescer para 84% do tráfego na Internet nos Estados Unidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 13h47.

Washington - O consumo de vídeo somente na Copa do Mundo vai gerar um tráfego de Internet equivalente a quase todo o tráfego na Austrália em 2013, segundo um novo relatório da Cisco mostrando que o crescimento no tráfego da Internet é puxado pelo vídeo.

O relatório, que diz que vídeo deve crescer para 84 por cento do tráfego na Internet nos Estados Unidos ante cerca de 78 por cento atualmente, levanta questões sobre se as provedoras de serviço de Internet devem priorizar o tráfego, o que se tornou um ponto polêmico.

"No futuro em algum ponto, a cada mês vai parecer que há uma Copa pois o consumo não para de crescer", disse Robert Pepper, vice-presidente política de tecnologia global da Cisco.

A Cisco, uma das maiores fabricantes de equipamentos de redes, analisa o uso e a velocidade de dispositivos, conexões e dados para realizar uma projeção anual do crescimento do tráfego na Internet.

O relatório, divulgado nesta terça-feira, vem conforme a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) debate legislação sobre o tráfego na Internet, ou "neutralidade na rede", que pode conceder para companhias de telecomunicações o direito de priorizar tipos de tráfego.

Críticos das alterações propostas temem que as regras criarão "vias rápidas" para companhais que pagam e tráfego mais lento para os outros. Nem todo o tráfego de Internet será igual, segundo o relatório.

Dispositivos médicos conectados via Internet, por exemplo, terão um perfil de dados diferente da transmissão de vídeo, mas uma maior urgência de velocidade.

O relatório prevê que, até 2018, as máquinas conectadas à Internet vão ultrapassar as televisões como os dispositivos conectados com crescimento mais rápido, correspondendo a mais de 46 por cento do tráfego de dados, ante atuais 25 por cento.

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