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Videogame e e-commerce em crescimento no mundo árabe

Os videogames e e-commerce têm registrado um crescimento exponencial no Oriente Médio e Norte da África, segundo estudo


	Carrinho de compra pela internet: comércio on-line será uma importante fonte de crescimento na região
 (stock.xchng)

Carrinho de compra pela internet: comércio on-line será uma importante fonte de crescimento na região (stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 12h35.

Abu Dhabi - Os videogames e e-commerce têm registrado um crescimento "exponencial" no Oriente Médio e Norte da África (MENA), onde geram bilhões de dólares por ano, de acordo com um estudo publicado em Abu Dhabi.

Nicola Mendelsohn, vice-presidente do Facebook Europa, Oriente Médio e África, indicou à AFP nesta quarta-feira que o número de usuários ativos da rede social em uma base mensal subiu para 74 milhões no mundo árabe.

Eram 62 milhões em março passado, informou, acrescentando que 80% dos usuários se conectam ao Facebook através do seu telefone celular.

O segmento de jogos registrou o maior crescimento no Oriente Médio e deve quase triplicar em volume de vendas, atingindo 4,4 bilhões em 2022, em comparação a 1,6 bilhão em 2014, informa o estudo realizado pela empresa de consultoria Strategy e a twofour54, organismo regulador da mídia nos Emirados Árabes Unidos.

Da mesma forma, o comércio on-line será uma importante fonte de crescimento no MENA, onde já representa 2,3 bilhões de dólares este ano e deve crescer 13% ao ano até 2019, segundo o relatório.

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos são os mercados dominantes e continuarão a representar quase 40% do total do mercado na região em 2020, diz o estudo publicado à margem de uma cúpula anual que reúne profissionais da informação e do mundo digital de diferentes países desde terça-feira em Abu Dhabi.

Finalmente, o mercado de conteúdo audiovisual na região do MENA está passando por mudanças significativas, sendo a principal delas a transição para uma mídia paga.

De acordo com o estudo, o segmento de TV por assinatura deve registrar um aumento de 10,3% ao ano, em comparação com 7,8% para a televisão financiada pela publicidade.

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