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Vício em iPhone? Apple planeja recursos para pais controlarem uso

Apple anunciou que está planejando novos recursos para ajudar os pais a controlarem o uso de smartphones pelos filhos

iPhone: Apple dará maior controle sobre uso do celular aos pais (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

iPhone: Apple dará maior controle sobre uso do celular aos pais (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 12h59.

Última atualização em 9 de janeiro de 2018 às 13h00.

A Apple anunciou que está planejando novos recursos para ajudar os pais a controlarem o uso de smartphones pelos filhos, respondendo às críticas de dois acionistas sobre as qualidades hipnotizantes e o potencial impacto do iPhone na saúde mental.

“A Apple sempre se preocupou com as crianças e trabalhamos arduamente para criar produtos poderosos que inspiram, entretêm e educam as crianças, ao mesmo tempo ajudando também os pais a protegê-las on-line”, disse uma porta-voz em comunicado na noite de segunda-feira.

Os iPhones e outros dispositivos da Apple que rodam o sistema operacional iOS da empresa permitem que os pais controlem e restrinjam o que os filhos consomem, incluindo aplicativos, filmes, websites, músicas e livros, além de dados de celular, segundo a Apple.

“Planejamos novos recursos e melhorias no futuro, para adicionar funcionalidades e tornar essas ferramentas ainda mais robustas”, acrescentou a porta-voz da Apple.

Em carta à fabricante de smartphones com data de 6 de janeiro, a investidora ativista Jana Partners e o Sistema da Aposentadoria dos Professores do Estado da Califórnia (Calstrs, na sigla em inglês) instaram a Apple a criar mecanismos para que os pais possam restringir o acesso das crianças aos seus telefones celulares. Querem também que a empresa estude os efeitos do uso intenso do aparelho na saúde mental.

“Há crescentes evidências de que, pelo menos para alguns jovens usuários mais frequentes, isso pode estar gerando consequências negativas involuntárias”, diz a carta dos investidores, que, juntos, detêm cerca de US$ 2 bilhões em ações da Apple. O “crescente desconforto social”, diz a carta, “em algum momento provavelmente afetará até mesmo a Apple”.

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