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Verdade incômoda (do IPCC) se confirma, dizem ONGs

"A verdade incômoda (do relatório do IPCC) se confirma", consideraram nesta sexta-feira as principais ONGs ecologistas

Balão com o símbolo da WWF: "depois de 25 anos de relatórios do IPCC, a verdade incômoda se confirma", dizem ONGs em comunicado (Evaristo Sa/AFP)

Balão com o símbolo da WWF: "depois de 25 anos de relatórios do IPCC, a verdade incômoda se confirma", dizem ONGs em comunicado (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 19h25.

Estocolmo - "A verdade incômoda (do relatório do IPCC) se confirma", consideraram nesta sexta-feira as principais ONGs ecologistas - Greenpeace, Oxfam, WWF e Amigos da Terra -, depois da publicação do relatório dos especialistas sobre o aquecimento global, no qual consideram mais clara a responsabilidade do homem.

"Depois de 25 anos de relatórios do IPCC, a verdade incômoda se confirma: a mudança climática é real, ocorre em um ritmo alarmante e as atividades humanas, principalmente a combustão, a provocam", indicaram em um comunicado conjunto estas ONGs.

"Sabemos que o setor da energia é o principal culpado, mas também a principal solução para a mudança climática", acrescentaram as organizações não governamentais, para quem "as energias renováveis constituem uma solução simples, comprovada e economicamente abordável".

"O debate sobre quem é o responsável está fechado", indicou Wael Hmaidan, diretor da ONG Climate Action Network International (850 associações).

Segundo o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), a responsabilidade do homem no aquecimento global é mais clara do que nunca e a temperatura média da Terra deverá aumentar entre 0,3ºC e 4,8ºC até 2100, segundo o texto aprovado nesta sexta-feira em Estocolmo.

O relatório também revisa em alta o aumento do nível do mar, que deverá subir entre 26cm e 82 cm até o fim do século.

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