Tecnologia

Vendas de PCs caem 10% em 2013, diz IDC

Queda nas vendas reflete a preferência dos consumidores por tablets e smartphones, de acordo com a consultoria


	Computadores a venda em uma loja: nos três últimos meses de 2013, foram vendidas 3,5 milhões de unidades
 (Cancan Chu/Getty Images)

Computadores a venda em uma loja: nos três últimos meses de 2013, foram vendidas 3,5 milhões de unidades (Cancan Chu/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 11h30.

Rio de Janeiro - O mercado brasileiro de PCs encerrou de 2013 com um total de 13,9 milhões de computadores vendidos, queda de 10 por cento na comparação com 2012, refletindo a preferência dos consumidores por tablets e smartphones, de acordo com a consultoria IDC.

Segundo o estudo, o último trimestre do ano, que tradicionalmente concentra a maior parcela do volume de vendas, ficou aquém do esperado, e mesmo com as promoções de Natal apresentou volume 6 por cento menor na comparação com o ano anterior. Nos três últimos meses de 2013, foram vendidas 3,5 milhões de unidades.

Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, explicou em comunicado que nos últimos oito anos houve uma popularização e consolidação dos PCs no mercado. "Agora, o que era uma tendência - queda nas vendas de PCs - passou a ser realidade e o setor começa a viver um momento de maturidade, com oscilações mais conservadoras", disse.

Segundo Hagge, as vendas de fim de ano foram muito concentradas em outros dispositivos como tablets e smartphones, o que traz um impacto negativo nas vendas de PCs.

"Os consumidores estão buscando opções mais econômicas e que, em muitos casos, figuram ao usuário uma alternativa para consumo e interação. Porém, apesar dos movimentos de queda nas vendas, o PC continua sendo a plataforma mais indicada para o desenvolvimento de conteúdos", disse o analista.

Acompanhe tudo sobre:ComputadoresIDCTablets

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO