Tecnologia

Vendas de música caem pela 1ª vez desde lançamento da iTunes Store

'Culpa' seria da ascensão dos serviços de streaming; queda foi mais acentuada nas vendas de faixas individuais

musica (Getty Images)

musica (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2014 às 06h45.

Dados divulgados nesta última sexta-feira pela Nielsen SoundScan revelaram uma queda nas vendas online de música no final de 2013 nos EUA. Em dez anos, desde a chegada da iTunes Store, é a primeira vez que uma redução nos números é notada.

As informações são da Billboard, que ressalta que o declínio vale tanto para faixas individuais quanto para álbuns completos. No primeiro caso, a queda foi mais brusca, de 5,7% – foram vendidas 1,26 bilhão de unidades, contra 1,34 bi do final de 2012. Já para discos inteiros, a redução foi de apenas 0,1%, caindo de 117,7 milhões de unidades para 117,6 milhões.

Nesse último caso, especialmente, os números não parecem ser preocupantes para a indústria. Mas se considerarmos as vendas em mídia física, a situação fica pior. O consumo de CDs caiu novamente, dessa vez 14,5%, chegando à marca de 165,4 milhões de unidades vendidas contra 193,4 mi do final do ano anterior. O único que se deu bem foi o vinil, que continua sua “volta triunfal”: 6 milhões de unidades, ante 4,55 mi do fim de 2012.

Segundo executivos ouvidos pela Billboard, a causadora da queda seria a ascensão dos serviços de streaming, como Deezer, Rdio, Spotify e, lá fora, Pandora. Os números oficiais ligados a eles ainda não foram divulgados, mas “o crescimento nos lucros do streaming tem compensado o declínio nas vendas digitais”, segundo o site.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaINFOInternetTecnologia da informaçãoVendas

Mais de Tecnologia

China lança padrão internacional de dados de células-tronco para acelerar pesquisa

Estamos perto de um mundo sem senhas, diz Ann Johnson, da Microsoft

BYD supera Tesla em receita trimestral: expansão de veículos e controle de custos

Miopia no balanço: divisão de óculos de VR de Zuckerberg amargou prejuízo de US$ 4,4 bi