Tecnologia

Venda de eletrônicos pode chegar a um trilhão de dólares em 2012

A expectativa é que as vendas de telefones inteligentes cresçam 22% este ano em comparação com os 59% do ano passado

Os mercados emergentes como Brasil, China e Índia vão aumentar sua cota de gastos em eletrônicos de consumo (Getty Images)

Os mercados emergentes como Brasil, China e Índia vão aumentar sua cota de gastos em eletrônicos de consumo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 18h20.

Los Angeles - Os smartphones e os tablets vão contribuir para dar novo impulso às vendas mundiais de eletrônicos de consumo, que devem chegar a mais de 1 trilhão de dólares em todo o mundo, em 2012, de acordo com as previsões de analistas da indústria.

"A comercialização da maioria dessas categorias de produtos, no entanto, passou por um momento de contração", disse Steve Bambridge, diretor internacional da GfK Boutique Research, na véspera da inauguração da Feira Internacional de Eletrônica de Consumo (Consumer Electronics Show, CES) em Las Vegas, Nevada (oeste de Estados Unidos).

"Há duas grandes exceções: os tablets e os smartphones", disse Bambridge numa entrevista à imprensa antes da abertura oficial, nesta terça-feira, da CES, uma das mais importantes do setor.

A GfK e a Consumer Electronics Association (CEA), patrocinadora, preveem que o gasto mundial com produtos high tech crescerá 5% em 2012, indo para 1,040 trilhão de dólares em comparação com um crescimento de 8% no ano passado e 993 bilhões em vendas.

A expectativa é que as vendas de telefones inteligentes cresçam 22% este ano em comparação com os 59% do ano passado, enquanto que as dos tabletas devem duplicar.

Ante a menor demanda nos Estados Unidos e na Europa ocidental, devido à crise econômica e o cambaleante euro, os mercados emergentes como Brasil, China e Índia vão aumentar sua cota de gastos em eletrônicos de consumo.

Segundo a GfK e a CEA, as economias emergentes devem representar 46% das vendas globais de tecnologia em 2012; em 2008, sua fatia no mercado chegou a 37%, enquanto que as economias industrializadas verão cair sua porção para 54%, depois de um registro de 63% do total.

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