Tecnologia

Vencedores brasileiros do Wayra serão conhecidos nesta sexta-feira

Prêmio da Telefônica vai escolher dez projetos no país na área de desenvolvimento de software para internet e serviços móveis

A Telefônica dará até US$ 70 mil para os projetos escolhidos   (AFP/Arquivo)

A Telefônica dará até US$ 70 mil para os projetos escolhidos (AFP/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 14h28.

São Paulo - A final brasileira do projeto global de incentivo a novas tecnologias promovido pela multinacional Telefônica , o Wayra, será nesta sexta-feira, quando dez iniciativas serão escolhidas para receber ajuda financeira e operacional do grupo.

O Wayra, que significa vento na língua quíchua, oferece financiamento e assessoria a projetos de negócios baseados em aplicações e desenvolvimento de software para internet e serviços móveis

O programa selecionará 10 projetos inovadores, que receberão ajuda de US$ 30 mil a US$ 70 mil dólares. Em troca, a Telefônica  participa do capital social da firma num valor de aproximadamente 10%.

No Brasil, 518 propostas foram inscritas no programa e trinta foram pré-selecionadas. Nesta sexta, um júri escolherá os dez beneficiados pelo Wayra. Segundo o responsável pelo programa, Gonzalo Martín-Vila, a maioria das iniciativas está centrada no comércio eletrônico, aplicações para móveis e redes sociais.

O diretor do centro de inovação da Telefônica  no Brasil, Pablo Larrieux, explicou que o espaço é 'o braço de inovação' da companhia no país latino-americano.

Situado na sede da Telefônica  Brasil em São Paulo, o centro começou a operar no início do ano. Um dos projetos desenvolvidos no local foi a automatização de eletrodomésticos com o movimento das mãos, sem a necessidade do controle remoto.

A multinacional Telefônica  lançará no ano que vem o Wayra em diversos países da Europa , afirmou nesta quarta-feira Martín-Vila, em entrevista coletiva realizada em São Paulo.

O Wayra começou há sete meses na Colômbia e agora é desenvolvido no Brasil, Espanha, México, Uruguai, Argentina, Peru e Venezuela. O diretor disse que o Reino Unido deve ser o primeiro destino do projeto na Europa, seguido de Alemanha, República Tcheca e Irlanda, e até mesmo locais onde a companhia não opera. 

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