Tecnologia

Veja os apps que mais acessam informações suas no Android

Um levantamento mostra quais são os apps populares que mais usam informações dos usuários de smartphones Android


	Facebook: app da rede social é um dos três que mais coletam informações do usuário
 (Peter Macdiarmid / Getty Images)

Facebook: app da rede social é um dos três que mais coletam informações do usuário (Peter Macdiarmid / Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 16h14.

São Paulo – Tem ideia de quais são os apps que mais coletam informações suas no Android? O professor Jason Hong, de ciência da computação na universidade Carnegie Mellon, compilou uma lista em parceria com o site Vocativ.

Eles analisaram quais são os apps que mais ficam de olho em informações pessoais dos usuários de Android. Vale dizer que os aplicativos analisados foram os mais famosos ou mais baixados da loja de app do Google.

O levantamento mostra que o app que mais acessa informações depois de instalado é o AntiVirus FREE, da AVG. Ao ser instalado, ele pede permissão para poder ver 44 tipos diferentes de informações do usuário.

Em segundo lugar, vem o app de comunicação Viber que acessa 42 informações diferentes. Em terceiro lugar o Facebook, que pode ver 39 tipos de informações no smartphone, entre elas “ler compromissos e informações confidenciais” e “ler suas mensagens de texto (SMS ou MMS)”.

Veja abaixo os dez apps que mais acessam informações no Android:

AntiVirus FREE (AVG) – 44 permissões
Viber – 42 permissões
Facebook – 39 permissões
360 Security – 39 permissões
Tango Messenger – 36 permissões
WhatsApp – 32 permissões
Skype – 32 permissões
GO Launcher – 31 permissões
WeChat – 30 permissões
Waze – 29 permissões

Análise de privacidade

O professor Jason Hong e seu grupo criaram um site chamado Privacy Grade. Nele, usuários de Android podem ver notas para o nível de privacidade de cada app.

O Facebook, por exemplo, tem nota A, mesmo com o alto número de informações que pode acessar no smartphone. Por que isso acontece?

Os cientistas criaram uma metodologia que combina o acesso às informações com o que o usuário espera daquele app. Ao instalar o Facebook, os usuários esperam que informações sejam compartilhadas.

Já ao instalar um simples app da Bíblia, usuários não esperam que ele acesse um grande número de informações pessoais. Mas entre os acessos que o aplicativo pede estão para “ler registro de chamadas” ou ler “dados de registro de informações confidenciais”. Por esse motivo, o app tem nota D no site.

O que fazer?

O site dá dicas aos usuários sobre o que fazer caso algum app instalado tenha uma nota de privacidade baixa. “Você pode deletar o aplicativo”, é a primeira dica do site.

Outra opção é procurar um app que realize as mesmas funções, mas que tenha uma política de privacidade mais interessante para o usuário.

No site do Privacy Grade (em inglês) é possível ver com detalhes as análises de cada app.

Acompanhe tudo sobre:AndroidAppsApps AndroidEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookGoogleIndústria eletroeletrônicaInternetPrivacidadeRedes sociaisSmartphones

Mais de Tecnologia

Adeus, iPhone de botão? WhatsApp vai parar de funcionar em alguns smartphones; veja lista

Galaxy S23 FE: quanto vale a pena na Black Friday?

iPhone 13: quanto vale a pena pagar na Black Friday 2024?

Galaxy A55: quanto vale a pena pagar durante a Black Friday?