Veja o relatório trimestral da McAfee de ameaças cibernéticas
A McAfee divulgou nesta quarta-feira seu relatório trimestral de ameaças digitais. A empresa destacou que houve aumento de 35% em malwares para Android, além de crescimento...
A pesquisa (Photo Pin/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 11h55.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 17h03.
A McAfee divulgou nesta quarta-feira seu relatório trimestral de ameaças digitais. A empresa destacou o aumento de 35% de malwares para Android, além de uma escalada na proliferação de ransomwares e outros ataques cibernéticos para roubo de dados.
O McAfee Labs conta com uma equipe de 500 pessoas, que trabalha em 30 países verificando possíveis ameaças digitais.
As instituições bancárias utilizam um método de verificação do usuário a partir da senha pessoal e de um número enviado por mensagem de texto para o celular do cliente. O laboratório da McAfee constatou quatro malwares capazes de roubar o nome e senha do usuário, além de interceptar as mensagens de SMS.
Nem a moeda virtual escapou das ameaças virtuais: os cibercriminosos realizaram ataques distribuídos de serviço nos servidores que realizam negociações com bitcoins, além de tentar roubar o dinheiro dos usuários por meio de malwares.
Os técnicos da McAfee Labs verificaram que os ataques a bancos e empresas de mídia da Coreia do Sul, realizados entre os meses de março e junho deste ano, estavam relacionados a uma campanha de espionagem digital que está em curso desde 2009.
Além de vasculhar os registros militares sul-coreanos, a ameaça também foi criada para atacar as operações bélicas dos Estados Unidos.
Outra informação apontada pelo relatório tem relação ao aumento de aplicativos de encontros que estimulam os usuários a realizarem inscrições em serviços pagos que, na realidade, não existem. Além de fornecer dinheiro a um serviço falso, quem se inscreve nesses serviços estão expostos ao roubo de informações pessoais.
Os aplicativos para dispositivos móveis também são alvos de spywares, que reúnem uma série de informações pessoais do usuário e as envia ao servidor do cracker.
A McAfee também verificou um aumento de infecções por ransomware, em que os cibercriminosos bloqueiam o computador do usuário de modo remoto e pedem um "resgate" para desfazer a ação. No segundo trimestre, foram analisados 320 mil casos dessa prática, número duas vezes maior ao registrado no período passado.
O volume global de spam atingiu o impressionante número de 5,5 trilhões de mensagens no trimestre. Isso representa, aproximadamente, 70% do volume total de e-mails.