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Vacina em spray contra ebola tem resultado promissor

A primeira vacina em spray contra a doença teve resultados promissores em macacos, e em breve será testada em seres humanos, dizem pesquisadores


	Epidemia de ebola na África: caso possa ser aplicada em seres humanos, os cientistas garantem que a vacina seria útil em situações de crise ou em zonas remotas
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Epidemia de ebola na África: caso possa ser aplicada em seres humanos, os cientistas garantem que a vacina seria útil em situações de crise ou em zonas remotas (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 22h05.

A primeira vacina em spray contra o ebola teve resultados promissores em macacos, e em breve será testada em seres humanos - informaram pesquisadores norte-americanos nesta segunda-feira.

O estudo, publicado no Journal of Clinical Investigation, foi conduzido por cientistas do Centro Médico da Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Caso possa ser aplicada em seres humanos, os cientistas garantem que a vacina seria útil em situações de crise ou em zonas remotas, onde há dificuldade em encontrar equipe médica para administrar as doses.

Para produzi-la, foi elaborada uma versão enfraquecida do vírus parainfluenza tipo chamado 3 (HPIV3) para expressar uma glicoproteína do vírus ebola, a fim de estimular uma resposta imunitária contra a doença.

O HPIV3 é uma causa comum de infecções do trato respiratório em crianças pequenas.

Os pesquisadores, com a ajuda de máscaras, deram a vacina em spray a macacos Rhesus em seus narizes e bocas.

Depois, quando os animais vacinados receberam o que normalmente seria uma dose letal de vírus ebola, sobreviveram.

"Este estudo demonstra pela primeira vez que uma vacina em spray foi bem sucedida contra uma febre hemorrágica viral", afirmou Alex Bukreyev, professor de virologia do Centro Médico da Universidade do Texas, na cidade de Galveston.

Mais de 11.000 pessoas morreram em decorrência do altamente infeccioso vírus ebola nos últimos 18 meses, principalmente em países da África Ocidental, como Serra Leoa, Libéria e Guiné.

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