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Gasto com apps ainda é maior no iPhone que no Android

Relatório da empresa de analytics Apps Flyer mostra que os usuários de iOS gastam o dobro do que os de Android com aplicativos. Veja mais dados


	Smartphone: usuários que mais gastam com apps estão na América do Norte e na Ásia
 (Thinkstock)

Smartphone: usuários que mais gastam com apps estão na América do Norte e na Ásia (Thinkstock)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 10h14.

São Paulo – Um estudo mostra que usuários de iOS (sistema da Apple em seus iPhones e iPads) ainda gastam mais com aplicativos do que usuários do sistema Android. Isso acontece em todos os continentes pesquisados pela Apps Flyer, uma empresa que estuda apps.

O gasto médio de usuários de iOS é mais alto do que de usuários do Android. Entre aqueles usuários que fazem compras dentro de aplicações ou que pagam por apps, a média de gasto em usuários de iOS é de 12,77 dólares. Já entre os usuários de Android, esse número é menos do que a metade, com 6,19 dólares por ano.

De acordo com a pesquisa, os usuários que mais gastam são os asiáticos e norte-americanos. “Europa e América Latina trilham muito atrás”, escreve a Apps Flyer em seu estudo, que se chama “O Estado de Gastos por Aplicativos”.

Entre usuários que fazem compras, o gasto médio na América Latina é de 4,61 dólares. O número é próximo aos 5,61 dólares gastos em média pelos usuários europeus. Os dois valores, no entanto, ficam bastante abaixo do que é gasto na Ásia (10,65 dólares em média) e América do Norte (8,68 dólares em média).

Em uma análise de proporção, a América Latina também é a região com menos usuários que aceitam pagar. Apenas 2,4% dos usuários de dispositivos móveis nesse continente gastam dinheiro com apps. Ásia, América do Norte e Europa têm, respectivamente, 5,9%, 5,8% e 5% de usuários que gastam.

O relatório traz também sugestões para desenvolvedores monetizarem bem seus aplicativos. Uma das sugestões é investir no mercado asiático, que concentra bons pagadores.

Outra sugestão é de investimento na América Latina. Mesmo com poucos usuários pagando, a empresa afirma que o continente tem potencial de crescimento interessante.

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