Tecnologia

Uso de smartphone por adolescentes nos EUA salta

Dos adolescentes, 23% ficam online principalmente por meio do telefone e não computador de mesa ou laptop


	Pessoas usando smartphones: cerca de 30% dos adolescentes de família com renda abaixo de 30 mil dólares por ano acessam a rede principalmente em celulares.
 (Getty Images)

Pessoas usando smartphones: cerca de 30% dos adolescentes de família com renda abaixo de 30 mil dólares por ano acessam a rede principalmente em celulares. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 18h12.

Washington - Cerca de 37 % dos norte-americanos entre 12 e 17 anos navegam pela Internet via smartphone, muito mais do que em 2011, segundo pesquisa que a Pew fez no ano passado e divulgou nesta quarta-feira.

Dos adolescentes, 23 % ficam online principalmente por meio do telefone e não computador de mesa ou laptop, enquanto entre os adultos esse número cai para 15 %, concluiu a Pew Research Center.

A pesquisa mostrou que 78 % dos adolescentes têm celulares, e 47 % destes possuem smartphones. Isso significa que 37 % de todos os adolescentes têm um telefone inteligente, ante 23 % em 2011.

Mary Madden, pesquisadora da Pew, disse que o número de smartphones é significativo porque adolescentes geralmente estabelecem tendências no uso da Internet, assim como fizeram com as mídias sociais e mensagens de texto.

"Vejo isso como um importante indicador avançando", disse ela à Reuters.

O uso de smartphones subiu para 44 % na faixa entre 14 e 17 anos, em linha com os 45 % entre adultos, segundo a pesquisadora.

Quase três em quatro adolescentes, ou 74 %, acessam a Internet por meio de celulares, tablets ou outros aparelhos móveis nem que seja ocasionalmente.

A pesquisa mostrou que 93 % dos adolescentes têm computador ou acesso à Internet em casa.

Cerca de 30 % dos adolescentes de família com renda abaixo de 30 mil dólares por ano acessam a rede principalmente em celulares, mais do que os filhos de famílias que ganham mais de 50 mil dólares por ano.

A Pew entrevistou 802 pais e seus 802 adolescentes entre 26 de julho e 30 de setembro do ano passado. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais.

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