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Usar smartphones não representa risco à saúde, diz estudo

Ausência de resultados conclusivos levou agências de saúde pelo mundo todo a classificar o uso de celulares por longos períodos como potencialmente perigoso


	Smartphone: proteínas saíram ilesas à exposição aos campos eletromagnéticos em estudo
 (Facebook/Victoria Milan)

Smartphone: proteínas saíram ilesas à exposição aos campos eletromagnéticos em estudo (Facebook/Victoria Milan)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 20h30.

São Paulo - Um novo estudo da Universidade de Manchester mostrou que campos magnéticos emitidos por celulares e linhas de energia não afetam a saúde humana.

As descobertas foram publicadas no Journal of the Royal Society Interface.

Esses resultados rebatem uma série de estudos, conduzidos desde os anos 1970, que sugeriam que campos eletromagnéticos poderiam prejudicar o corpo humano, causar intertilidade e até leucemia em crianças.

Desde então, a ausência de resultados mais conclusivos levou agências de saúde pelo mundo todo a classificar o uso de celulares por longos períodos como potencialmente perigoso.

A Agência para Pesquisa do Câncer chegou a caracterizar campos de baixa frequência como "possivelmente carcinogênicos".

Anteriormente, acreditava-se que proteínas do corpo humano poderiam ser destruídas por esses campos, desencadeando processos "malignos" no organismo.

O estudo conduzido pela Universidade de Manchester, no entanto, constatou que as proteínas não foram afetadas.

O alvo principal dessa pesquisa foram as chamadas flavoproteínas, que atuam no controle do sistema nervoso e na reparação de DNA.

A conclusão do grupo liderado pelo professor Nigel Scrutton é que essas proteínas saíram ilesas à exposição aos campos eletromagnéticos.

Apesar dos resultados animadores, as pesquisas continuarão sendo realizadas, e ainda é cedo para dizer que o uso prolongado e excessivo de smartphones não representa perigo algum à saúde humana.

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