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UE aprova remédio que reduz em 30% mortes por câncer de mama

O estudo clínico foi dirigido pelo chefe da Seção de Câncer de Mama e Tumores Ginecológicos do Hospital Universitário Ramón e Cajal de Madrid, Javier Cortés


	Câncer de mama: "os resultados clínicos não têm precedentes em termos de sobrevivência global, com uma redução do risco de mortalidade de 30% no subgrupo com pior previsão"
 (Divulgação)

Câncer de mama: "os resultados clínicos não têm precedentes em termos de sobrevivência global, com uma redução do risco de mortalidade de 30% no subgrupo com pior previsão" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 14h21.

Barcelona - A Agência Europeia de Medicamentos aprovou o uso da eribulina - um quimioterápico - para o tratamento do câncer de mama metastásico, após um estudo clínico dos hospitais Ramón e Cajal de Madrid e Vall d'Hebron de Barcelona demonstrar que a droga reduz o risco de mortalidade em 30%.

O estudo clínico foi dirigido pelo chefe da Seção de Câncer de Mama e Tumores Ginecológicos do Hospital Universitário Ramón e Cajal de Madrid e diretor do Programa de Câncer de Mama do Hospital Universitário Vall d'Hebron de Barcelona, Javier Cortés.

Segundo Cortés, "os resultados clínicos não têm precedentes em termos de sobrevivência global, com uma redução do risco de mortalidade de 30% no subgrupo com pior previsão em comparação com o fármaco de controle do estudo".

Cortés afirmou que o Halaven - nome comercial da eribulina - é o primeiro agente quimioterápico que em monoterapia demonstra um aumento na sobrevivência das pacientes com câncer de mama metastásico previamente tratados com antraciclinas e taxanos.

O oncologista explicou à Agência Efe que "a eribulina responde à necessidade de novas opções de tratamento para as mulheres com câncer de mama avançado que tenham recebido, previamente, tratamento com quimioterapia".

"Com esta nova pesquisa conseguimos identificar um grupo de pacientes em que a eribulina é um tratamento muito eficaz, já que o aumento da sobrevivência não tem precedentes", concluiu Cortés.

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