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Uber vai permitir que motoristas mulheres aceitem só passageiras

Ferramenta inaugurada neste mês faz parte de iniciativas direcionadas à independência feminina

Companhia lança iniciativa de olho em motoristas mulheres (Germano Lüders/Exame)

Companhia lança iniciativa de olho em motoristas mulheres (Germano Lüders/Exame)

KS

Karina Souza

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 17h37.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 20h32.

A Uber lançou um novo serviço para mulheres no início de dezembro, em que motoristas mulheres podem optar por receber chamadas apenas de passageiras. "A ferramenta U-Elas pode ser ligada a qualquer momento e está disponível exclusivamente para parceiras mulheres e de identidade não binária. Entendemos que esse é um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência que é marca registrada da Uber", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil, em comunicado.

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Criada em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, a ferramenta faz parte do programa "Elas na direção", que tem como objetivo aumentar a quantidade de mulheres motoristas dentro da plataforma e colaborar para a independência financeira delas. Para isso, além da nova funcionalidade do app, as motoristas poderão ter acesso a uma plataforma educativa que oferece cursos sobre finanças pessoais e empoderamento, desenvolvidos em parceria com a economista Gabriela Mendes. A companhia afirma que, até amanhã, 8, todas as motoristas parceiras já devam ter acesso a todas as ferramentas do projeto.

A ferramenta estará disponível em pelo menos 20 cidades e é o resultado de testes que começaram a ser conduzidos em novembro do ano passado. Após o lançamento no Brasil, o programa também estará disponível em outros mercados da Uber na América Latina, como Costa Rica, Peru, Argentina, Paraguai e México.

A companhia não é a única a estar de olho na segurança feminina. Em agosto deste ano, sua rival, a 99, conseguiu reduzir os casos de assédio dentro da plataforma ao usar inteligência artificial. Além disso, a companhia afirmou ter feito um investimento de 35 milhões de reais para proporcionar mais segurança aos seus usuários.

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