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Uber pode obrigar o uso de máscaras para motoristas e passageiros

Possibilidade está sendo cogitada nos Estados Unidos e em outros países onde a companhia opera

Prevenção: motoristas de aplicativos podem ter que usar máscaras para diminuir a chance de contágio do coronavírus (simon2579/Getty Images)

Prevenção: motoristas de aplicativos podem ter que usar máscaras para diminuir a chance de contágio do coronavírus (simon2579/Getty Images)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 4 de maio de 2020 às 15h18.

Última atualização em 13 de maio de 2020 às 15h28.

Ciente dos perigos de contágio da pandemia do novo coronavírus, a Uber pode obrigar o uso de máscaras para motoristas e passageiros do aplicativo de transporte. A medida teria sido aprovada por executivos da companhia e pode ser implementada em breve nos Estados Unidos em outros mercados onde a empresa opera, conforme reportado pela CNN Business.

Ao The Verge, um porta-voz afirmou que a companhia está enviando suprimentos essenciais para motoristas que estejam realizando viagens imprescindíveis na plataforma e que encoraja que o restante dos condutores permaneçam em casa.

“Nossas equipes estão se preparando para a próxima fase de recuperação, onde todos teremos um papel a desempenhar. Enquanto isso, continuamos pedindo a todos os motoristas que usem máscaras ou coberturas faciais ao usar o aplicativo”, disse o porta-voz.

Para garantir que isso aconteça, uma tecnologia de reconhecimento facial para detectar o uso de máscaras estaria em desenvolvimento pela companhia. Vale lembrar que os motoristas, eventualmente, precisam tirar selfies para garantir que são eles quem estão dirigindo os veículos enquanto utilizam o aplicativo.

Com menos corridas, as finanças derrapam. Em março, o CEO Dara Khosrowshahi afirmou para investidores que as receitas da plataforma caíram 70% em algumas das maiores cidades em que o serviço opera. Nem mesmo o aumento de pedidos do Uber Eats compensou o impacto da quarentena nos negócios.

Para amenizar as perdas, a Uber está considerando diminuir gastos. Segundo reportado pelo The Information, a companhia pode demitir até 20% de seus funcionários. Isso não afetaria a quantidade de motoristas do serviço, já que os condutores não são empregados.

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