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Uber inicia testes em SP para filmar interior do carro durante viagens

Esse recurso vem sendo testado pela Uber apenas no Brasil, e desde fevereiro está disponível para um número restrito de motoristas em cidades menores

Uber Chip: conexão para o motorista, receita para a Surf (Germano Lüders/Exame)

Uber Chip: conexão para o motorista, receita para a Surf (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 19 de abril de 2021 às 15h39.

Última atualização em 19 de abril de 2021 às 15h41.

A Uber inicia nesta semana os testes na cidade de São Paulo do recurso que permite gravar as corridas por vídeo. A ferramenta, disponível por meio do aplicativo parceiro Sentinel, da empresa Grip Mobility, permite que os motoristas usem a própria câmera do celular para gravar vídeo e áudio da parte interna do veículo durante todo o trajeto.

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Esse recurso vem sendo testado pela Uber apenas no Brasil, e desde fevereiro está disponível para um número restrito de motoristas em cidades menores, “onde é possível analisar os resultados mais de perto”, afirmou a companhia.

Agora, a ideia é medir a aceitação do recurso nos grandes centros. “Começamos por capitais menores e cidades médias, como Aracaju, Natal, Campo Grande, Sorocaba (SP), e agora estamos expandindo para avaliar os resultados em capitais maiores, como Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo”, disse a empresa.

A ferramenta surgiu para aprimorar a segurança das viagens, e os testes visam medir o impacto que esses vídeos podem ter tanto para os motoristas quanto para passageiros. A empresa disse à Reuters que, por questões estratégicas, não pode divulgar os resultados preliminares das cidades já testadas há alguns meses e nem quantos motoristas estão tendo acesso ao recurso na fase de testes.

Para aqueles que têm a ferramenta disponível, basta baixar o aplicativo Sentinel e a gravação começa assim que uma viagem é iniciada, terminando no momento em que ela é encerrada - não sendo possível gravar o veículo sem a presença de um passageiro.

Segundo a Uber, a gravação criptografada fica armazenada numa central de dados da empresa parceira, mas isso depende do envio do arquivo pelo motorista. Contando que nem todos os motoristas têm acesso a uma boa conexão móvel com a internet, a Uber explicou que fica a cargo do motorista decidir se vai enviar a gravação criptografada após o final de cada corrida, ou se enviará todos os vídeos das viagens apenas ao final do dia, quando ele tiver acesso a uma melhor conexão, como wifi, por exemplo.

A companhia afirmou que ninguém tem acesso ao conteúdo do vídeo e que ele só será usado em caso de reclamação de segurança por parte do motorista ou do passageiro.

Além dos responsáveis pela verificação de denúncias da Uber, a empresa afirmou que só as autoridades competentes podem solicitar acesso às imagens, dentro do que a lei nacional permite.

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