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Twittter proíbe que EUA usem análise de mensagens

A Dataminr é a única empresa que o Twitter autoriza a ter acesso ao conjunto das mensagens publicadas em seu site, que seu programa analisa posteriormente


	Twitter: a Dataminr é a única empresa que o Twitter autoriza a ter acesso ao conjunto das mensagens publicadas em seu site, que seu programa analisa posteriormente
 (Damien Meyer/AFP)

Twitter: a Dataminr é a única empresa que o Twitter autoriza a ter acesso ao conjunto das mensagens publicadas em seu site, que seu programa analisa posteriormente (Damien Meyer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 08h31.

O Twitter decidiu impedir as autoridades americanas de utilizar um programa de análise de mensagens publicadas em seu site, que poderia ser empregado na luta contra o terrorismo, informa o Wall Street Journal.

Ao citar fontes próximas ao caso, o WSJ afirma que o Twitter é contrário à possibilidade de que as autoridades recorram ao Dataminr, um programa criado por uma empresa na qual o Twitter tem uma participação de 5%.

O jornal menciona para reforçar a informação, que não foi anunciada pela empresa, depoimentos de altos funcionários dos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

A Dataminr é a única empresa que o Twitter autoriza a ter acesso ao conjunto das mensagens publicadas em seu site, que seu programa analisa posteriormente.

O programa é utilizado por meios de comunicação e outros clientes.

Segundo o jornal, o Twitter pediu expressamente que o programa não seja disponibilizado aos serviços de inteligência.

O recurso ao Dataminr teria permitido aos serviços de inteligência identificar o risco de ataques em Paris em novembro, pouco antes dos atentados na capital francesa, afirma o WSJ. Também informou aos clientes sobre os ataques de Bruxelas antes da divulgação pelos meios de comunicação, completa o jornal.

Uma disputa opõe as empresas de alta tecnologia com as autoridades americanas. A Apple se negou recentemente a comunicar ao FBI uma senha que teria permitido à polícia federal dos Estados Unidos acesso ao conteúdo do telefone celular utilizado pelo autor do ataque de San Bernardino (Califórnia) em dezembro.

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