Tecnologia

Twitter vendeu dados para pesquisador da Cambridge Analytica

Aleksandr Kogan, personagem central no escândalo de dados do Facebook, defende que não violou políticas do microblogue

. (Kacper Pempel/Getty Images)

. (Kacper Pempel/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 30 de abril de 2018 às 14h47.

São Paulo – Além do Facebook, o Twitter também se envolveu com Aleksandr Kogan, o pesquisador que vendeu dados pessoais para a empresa de marketing político Cambridge Analytica, que atuou na campanha eleitoral da qual Donald Trump saiu eleito presidente dos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo Telegraph.

Os dados do microblogue foram obtidos em 2015 e, diferentemente do que aconteceu com o Facebook, informações privadas não foram compartilhadas. Mesmo que os tuítes sejam públicos, o Twitter cobra pela coleta massiva de dados.

Kogan afirma que as informações foram usadas para criar relatórios de marca e ampliar os recursos de pesquisa online.

O pesquisador também defende que não violou as políticas de privacidade do microblogue. Entretanto, depois disso, o Twitter decidiu remover a Cambridge Analytica e outras empresas semelhantes porque elas tinham um modelo de negócios que conflitava com as práticas do Twitter Ads, a plataforma de publicidade da companhia.

Acompanhe tudo sobre:Cambridge AnalyticaDonald TrumpFacebookPrivacidadeTwitter

Mais de Tecnologia

TikTok volta a funcionar nos EUA, após Trump anunciar que vai suspender o bloqueio

Quem é o fundador do TikTok, rede social banida dos EUA neste domingo?

Trump diz que emitirá ordem executiva para reativar o TikTok nos EUA nesta segunda-feira

TikTok sai do ar nos EUA após lei 'banir ou vender' entrar em vigor