Twitter: empresa reescreveu suas políticas de uso e passou a ser mais rigorosa com conteúdo publicado na plataforma (Alvin Chan/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 12h16.
Última atualização em 18 de janeiro de 2019 às 15h42.
São Paulo – Uma falha no Twitter deixou dados privados de usuários expostos de 3 de novembro de 2014 a 14 de janeiro de 2019. O problema deixou como públicos tuítes marcados como privados no microblogue. A falha se restringiu ao Android, usuários do aplicativo no iPhone não foram afetados.
"Nos desculpamos muito por isso ter acontecido e estamos conduzindo uma análise completa para prevenir que isso aconteça novamente. Informamos as pessoas que foram afetadas por esse problema e ligamos novamente a opção de proteger os tuítes, caso ela estivesse desligada nas contas dos usuários", informou o Twitter, em comunicado.
A empresa não informou quantas pessoas foram afetadas pelo problema. Mensagens diretas, trocadas de forma privada no Twitter, não vazaram.
O caso do Twitter se soma a outros vazamentos de dados pessoais em redes sociais. O Facebook ainda enfrenta consequências por ter permitido que a consultoria Cambridge Analytica usasse milhões de dados de usuários em marketing político sem o devido consentimento.
O Google também passou por um vazamento de dados de usuários do Google +. Um não, foram dois. Na primeira vez, a empresa anunciou o fim do da rede social, em razão de pouco interesse dos usuários. Na segunda, ele antecipou o seu encerramento.
Por fim, nesta semana, um bilhão de combinações únicas de usuários e senhas vazaram na internet. O especialista em segurança Troy Hunt relatou que o compartilhamento no serviço de armazenamento na nuvem MEGA (antigo Megaupload) e também em um fórum para hackers. Será que a privacidade online ainda existe?