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Twitter está eliminando usuários que defendem terrorismo

Os governos europeus e dos EUA têm pressionado empresas de redes sociais a combater a radicalização online

Twitter: a rede social disse que removeu 299.649 contas no primeiro semestre deste ano (Dado Ruvic/Reuters)

Twitter: a rede social disse que removeu 299.649 contas no primeiro semestre deste ano (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 17h22.

Bruxelas - O Twitter disse que seus controles internos estão lhe permitindo eliminar contas usadas para a "promoção de terrorismo" antes de pedidos governamentais para encerrá-las.

Os governos europeus e dos Estados Unidos têm pressionado empresas de redes sociais incluindo o Twitter, Facebook e o Google, da Alphabet, a combater a radicalização online, principalmente por grupos islâmicos violentos.

O Twitter disse que removeu 299.649 contas no primeiro semestre deste ano por "promoção de terrorismo", uma queda de 20 por cento em relação ao semestre anterior, embora a empresa não tenha dado motivos para a queda. Três quartos dessas contas foram suspensas antes da primeira publicação.

Menos de 1 por cento das contas suspensas foram em decorrência de pedidos governamentais, disse a rede social, enquanto 95 por cento foram resultado dos esforços internos da empresa para combater o conteúdo extremista com "ferramentas próprias", alta de 74 por cento em relação ao seu último relatório de transparência divulgado semestralmente.

O Twitter define "promoção de terrorismo" como ativamente incitar ou promover violência "associada com organizações internacionalmente reconhecidas como terroristas". Segundo a empresa, foram removidas 935.897 contas entre 1º de agosto de 2015 e 30 de junho de 2017 por promover terrorismo.

A rede social disse que recebeu cerca de 3 por cento a mais de ordens judiciais para remover conteúdo publicado pelos usuários no primeiro semestre deste ano, em comparação com os últimos seis meses de 2016.

Cerca de 90 por cento dos pedidos de remoção vieram da Turquia, Rússia, França e Alemanha. O relatório de transparência ainda mostrou que a Turquia representou 45 por cento de todos os pedidos feitos no mundo.

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