Tecnologia

Tinder vai oferecer testes de covid-19 para pessoas saírem em encontros

Aplicativo vai oferecer testes para 500 casais americanos, mas não há garantia que o encontro será totalmente seguro

Tinder: nos Estados Unidos, aplicativo teve um aumento de 18,4% em instalações durante a pandemia (Thomas Trutschel/Getty Images)

Tinder: nos Estados Unidos, aplicativo teve um aumento de 18,4% em instalações durante a pandemia (Thomas Trutschel/Getty Images)

LP

Laura Pancini

Publicado em 16 de março de 2021 às 11h06.

Não é só o coronavírus que está no ar, é o amor também pelo menos é isso que o Tinder está tentando fazer acontecer. O aplicativo de namoro vai distribuir 1.000 testes de covid-19 para incentivar seus usuários dos Estados Unidos a sair num encontro.

A empresa irá oferecer testes da empresa Everlywell, que não identificam a presença de anticorpos, e sim do vírus Sars-CoV-2 no corpo. Ele foi aprovado para uso emergencial pelo órgão americano de medicamentos, o Food and Drug Administration (FDA), com eficácia de 95% e resultados em até dois dias.

Os kits serão oferecidos para 500 casais por ordem de chegada (virtual) a partir do próximo sábado (20). Quem está no Brasil, que está enfrentando a pior onda da pandemia até então, não terá acesso.

Apesar da vacinação estar indo a todo vapor nos Estados Unidos, com mais de 100 milhões de doses já administradas e uma média de 2 milhões de pessoas vacinadas por dia, a recomendação do Centro de Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) ainda é seguir as regras de uso de máscara e distanciamento social.

Mesmo com um teste negativo, não há garantia que os casais não entrarão em contato com alguém contaminado após os envios das amostras ou que eles não serão contaminados durante o encontro por um terceiro.

"A pandemia não deixou de criar obstáculos para o namoro, mas achamos que nossos usuários estão bastante otimistas sobre voltar ao jogo", disse Nicole Parlapiano, vice-presidente de marketing do Tinder para a América do Norte, à Insider.

No dia 3 de janeiro, o Tinder norte-americano registrou mais de 3,4 bilhões de "deslizadas", ação para aceitar ou rejeitar um pretendente. Foi um dos dias mais ativos em toda a pandemia, o que mostra que seus usuários estão interessados em encontrar alguém mesmo sem poder sair de casa.

Já era esperado que a pandemia levasse a mais usuários em aplicativos de namoro nos Estados Unidos. De acordo com dados do Insider Intelligence, houve um aumento de 18,4% no final de 2020, em comparação com 2019, chegando a 26,6 milhões de instalações.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEstados Unidos (EUA)Tinder

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não