bayern (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2014 às 14h39.
Depois do sucesso alcançado pela seleção alemã na Copa do Mundo, a ideia de adotar uma solução de big data para analisar o desempenho de jogadores parece ter ganhado força. No mês passado, por exemplo, o clube gaúcho Grêmio anunciou uma parceria com a mesma SAP que apoiou a Alemanha. E nesta terça-feira, foi a vez do time alemão Bayern de Munique fazer o mesmo, em uma coletiva realizada logo pela manhã.
No evento, que aconteceu no estádio do Bayern, em Munique, executivos da empresa de TI explicaram que a ideia é co-inovar, unido a tecnologia da SAP com o conhecimento do clube no esporte. A nova parceria, que terá duração de pelo menos três anos e não teve os valores divulgados, ainda deverá ser alinhada às outras feitas pela companhia ao redor do mundo.
As soluções adotadas focarão especialmente na saúde e na condição física dos jogadores, monitorando, por exemplo, comportamentos que costumam levar a lesões e ajudando, assim, a evitá-los. É uma vantagem que pode ser aproveitada tanto na equipe principal, atual bicampeã do Campeonato Alemão e participante da Champions League, quanto nos times de base, que formam jogadores para o time de cima.
Mas as aplicações baseadas na plataforma HANA não ficarão limitadas a isso. Mesmo diferente do Match Insights usado pela seleção alemã, elas ainda deverão ajudar na parte tática, mostrando o comportamento de jogadores em treinos e em jogos e ajudando, talvez, a definir estratégias. Conforme explicou Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern, a intenção é fazer com que o time basicamente alcance ao topo do mundo.
Longe do gramado Além das iniciativas envolvendo jogadores, a parceria entre SAP e Bayern ainda inclui a gestão fora do campo. Já no começo do ano, por exemplo, o clube assinou um acordo para usar tecnologias de CRM (gestão de relacionamento com clientes) desenvolvidas pela empresa de TI. São ferramentas capazes de coletar dados de torcedores, vindos de diferentes fontes como o site do time , e ajudar a personalizar a experiência do consumidor, o que pode ser um atrativo.
É algo que deve colaborar com os ambiciosos planos do time de ampliar ainda mais sua presença global já são mais de 9 milhões de fãs nos EUA, por exemplo, e a ideia é crescer. Focamos em tornar os torcedores mais engajados, fazendo os negócios crescerem, afirmou Rummenigge na coletiva. Por isso temos interesse em estar cada vez mais conectados a eles.