Tecnologia

TIM oferecerá 3G para celulares pré-pagos

Operadora estuda oferta de pacote de dados consumidores da classe C

Investimentos em banda larga: objetivo da TIM é conquistar clientes da classe C

Investimentos em banda larga: objetivo da TIM é conquistar clientes da classe C

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h25.

São Paulo - Na apresentação de resultados da TIM Participações, que aconteceu hoje (3/8), o presidente da companhia no Brasil, Luca Luciani, afirmou que a empresa pretende investir em telefonia móvel, com foco na expansão de serviços 3G para a classe C no segundo semester (leia a cobertura da teleconferência).

Dos 2,5 bilhões de reais previstos de investimentos para este ano, 1,5 bilhão de reais serão destinados ao segundo semestre deste ano para melhoria de qualidade de serviços e atendimentos e infraestrutura. Para ampliar da cobertura de rede de terceira geração (3G), a companhia destinará 500 milhões de reais.

A empresa está traçando um projeto, que será colocado em prática nos próximos dias, para passar a oferecer serviços de internet 3G para os usuários de celular pré-pago de até 300 cidades brasileiras. A médio prazo, o projeto prevê levar a tecnologia a todo país. Um dos principais objetivos é conquistar clientes da classe C, que hoje gasta de 2 reais a 20 reais por mês com acesso à internet em lan house, já que não possuem computador.

"Não posso detalhar nosso plano, mas posso dizer que nosso foco é oferecer serviços de boa qualidade e preços bem competitivos", disse Luciani. "A intenção é atender uma demanda crescente da maior massa de consumidores de telefonia do país: os de usuários de celulares pré-pagos". De acordo com Luciani, a oferta de serviços será uma maneira de promover também a inclusão social dessas pessoas.

Experiência prévia

O novo serviço será desenvolvido com base na experiência feita com os consumidores com a oferta do plano Infinity, que reduziu os custos de ligação de longa distância via celular, de base para essa expansão na rede 3G. "No segmento pré-pago, a base da companhia cresceu no segundo trimestre deste ano 19%, em função do sucesso de nossa oferta Infinity", afirmou Luciani.

Não é porque aumentará a aposta em tecnologia 3G que a TIM deixará de lado os investimentos em sistema de tráfego de voz. "Cerca de 33% da nossa receita vem de serviços de voz, e não faria sentido alocar todo o investimento para crescer em 3G deixando de lado o principal escopo de nosso faturamento", afirmou o executivo.
 

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