deezer (Reprodução/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 17h11.
Última atualização em 3 de janeiro de 2018 às 15h43.
A TIM aproveitou a Futurecom deste ano, realizada em São Paulo, para revelar uma parceria com o serviço de streaming Deezer. O acordo "reformará" o app de música que vem embarcado em smartphones vendidos pela operadora, o TIMmusic que passará a ter um número de faixas consideravelmente maior e ganhará um by Deezer no nome.
O aplicativo será basicamente o mesmo que é oferecido atualmente pelos franceses, inclusive no total de canções disponíveis. Nosso serviço oferece hoje 10 milhões de músicas, mas esse valor subirá para 35 milhões, destacou Fábio Cristilli, diretor de negócios da TIM, em entrevista concedida a INFO ainda no evento de tecnologia.
As diferenças ficarão, em especial, nas ofertas, que seguirão os planos da operadora, segundo Rafaela Furtado, gerente de desenvolvimento de negócios na América Latina e no Caribe do Deezer.
Cristilli explicou que clientes de planos pré-pagos poderão pagar 0,50 centavos por dia que usarem ou 2,90 reais por semana, enquanto os pós-pagos terão a opção de pagar 9,90 reais/mês (caso usem sempre) ou 12,90 por mês que acessarem o serviço. Os valores serão descontados diretamente na conta de telefone, de acordo com Rafaela.
Clientes da operadora ainda terão como vantagem o fato de não haver cobrança de dados pelo uso do TIMmusic by Deezer na rede própria embora a ideia seja incentivar o download das faixas para ouvi-las offline, da mesma forma que já acontece no app atual da TIM.
Além disso, segundo Rafaela e Cristilli, conteúdos exclusivos (playlists, principalmente) ainda deverão ser disponibilizados para usuários do serviço conjunto. Mas há uma desvantagem nisso tudo: ao menos por enquanto, a assinatura só valerá para um dispositivo, e o usuário terá que fazer outras se quiser usar o app em outros aparelhos.
A previsão é de que o fruto deste acordo comece a funcionar até o final deste ano, e, obviamente, apenas para clientes da TIM. A demora se deve à atual base instalada do TIMmusic, que conta hoje com cerca de 700 mil usuários, que precisarão ser realocados para uma nova casa. Essa transferência, segundo Cristilli, "será feita de forma transparente e aos poucos", enquanto a atualização do aplicativo já existente pela Google Play Store será incentivada.