Tecnologia

Tim Cook teve conversas "muito abertas" sobre privacidade na China, diz agência

O presidente da Apple conversou com o governo chines um dia após a iCloud ter sido invadida no país

Tim Cook China (Getty Images)

Tim Cook China (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 07h29.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse ter tido conversas "muito abertas" sobre privacidade e segurança com uma autoridade sênior da China, segundo a agência oficial de notícias Xinhua, dias após um grupo de monitoramente da web ter ligado o governo chinês a um ataque eletrônico contra o serviço iCloud da Apple na China.

As declarações de Cook, feitas em entrevista à Xinhua, foram seus primeiros comentários públicos desde que se reuniu com o vice-premiê Ma Kai em Pequim, na quarta-feira.

A visita de Cook à China tem sido ofuscada por um relato do grupo de monitoramento de web Greatfire.org, alegando que o governo chinês teve envolvimento em um ataque eletrônico contra usuários da Apple na China.

O governo negou veementemente as alegações, dizendo que o próprio governo foi vítima de ataques de hackers.

A entrevista da Xinhua não fez menção ao ataque. Questionada sobre o relato da Greatfire, a Apple disse que está "ciente de ataques organizados e intermitentes à rede", sem dar detalhes.

Na entrevista, Cook disse que uma das prioridades da Apple para a China é a introdução do recém-lançado serviço de pagamentos móveis Apple Pay, e que ainda ele ainda estava buscando entender os passos necessários para fazê-lo.

"A China é realmente um mercado importante para nós", disse Cook à Xinhua. "Tudo que fizermos, vamos trabalhar aqui. O Apple Pay está no topo da lista."

A mídia chinesa noticiou no mês passado que a Apple estava perto de um acordo com a rede de cartões chinesa Unionpay para lançar o Apple Pay no país mais populoso do mundo.

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaINFOTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO