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Tiktok será proibido nos EUA se não vender parte da operação até 19 de janeiro

Decisão judicial exige que empresa chinesa venda braço local para uma empresa dos EUA, citando preocupações de segurança nacional

Shou Zi Chew: CEO do TikTok

Shou Zi Chew: CEO do TikTok

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 13h43.

Última atualização em 6 de dezembro de 2024 às 14h51.

A empresa chinesa ByteDance, controladora do TikTok, enfrenta a ameaça de uma proibição nos Estados Unidos caso não consiga vender o aplicativo de compartilhamento de vídeos até 19 de janeiro.

A decisão foi confirmada por um tribunal federal de apelações na última sexta-feira, 6.

Gigante do TikTok, ByteDance atinge valor de US$ 300 bilhões, diz WSJ

O TikTok agora depende de uma possível intervenção da Suprema Corte, sua última alternativa viável para barrar a legislação.

A proibição está prevista para um dia antes da posse do presidente eleito, Donald Trump. Apesar disso, a oposição pública de Trump à medida pode dificultar a aplicação da regra.

Durante sua campanha, Trump se posicionou contra o banimento enquanto buscava atrair jovens eleitores, mesmo após tentar forçar a venda do TikTok em seu primeiro mandato.

O TikTok tem sido alvo de escrutínio nos EUA devido a preocupações de que dados de usuários possam ser acessados pelo governo chinês, o que a empresa nega.

Contudo, as tensões refletem um cenário mais amplo de rivalidade tecnológica entre os dois países, com impactos em diversas indústrias.

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