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TikTok realiza corte de vagas na operação dos EUA

Cerca de 60 funcionários são afetados, majoritariamente nas áreas de vendas e publicidade, em meio a um cenário de ajustes no setor de tecnologia

 (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 15h23.

A plataforma de compartilhamento de vídeos TikTok anunciou a demissão de aproximadamente 60 funcionários, principalmente de suas divisões de vendas e publicidade. Esta ação faz parte de um esforço para reduzir custos, situando a empresa entre as últimas do setor tecnológico a realizar cortes de pessoal nas últimas semanas.

Um porta-voz da plataforma de vídeos atribuiu as demissões a uma reorganização de rotina, afetando postos de trabalho em Los Angeles, Nova York, Austin e outras localidades fora dos Estados Unidos. Uma reunião geral está programada esta terça-feira, 23, para organizar as demissões.

Com sede na China, a ByteDance, controladora do TikTok, emprega mais de 150.000 pessoas globalmente. O TikTok, destaca-se como um dos aplicativos mais populares nos Estados Unidos e mantém cerca de 7.000 funcionários no país.

Apesar de controvérsias relacionadas à segurança nacional nos Estados Unidos, o crescimento do TikTok tem sido notável. Atualmente, a plataforma possui mais de 150 milhões de usuários ativos nos EUA e a ByteDance é avaliada em aproximadamente US$ 225 bilhões, sendo considerada a empresa privada mais valiosa do mundo.

Este cenário de demissões no TikTok reflete uma tendência mais ampla de dificuldades no setor tecnológico. Grandes empresas como Google e Amazon já realizaram cortes significativos de pessoal este ano, com o setor se reorientando para o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial generativa, vista como a próxima grande corrida do ouro tecnológico.

Segundo o site layoffs.fyi, que monitora demissões no setor tecnológico, mais de 10.000 empregos foram eliminados em 2024, seguindo um ano de 2023 marcado por cortes significativos no setor, com cerca de 260.000 postos de trabalho eliminados - o maior número desde os desligamentos em massa provocados pela pandemia. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, referiu-se a 2023 como "o Ano da Eficiência", e a onda de cortes de custos continua em curso.

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