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Proibição do TikTok vai para votação hoje nos EUA — mas app quer prolongar batalha nos tribunais

Projeto de lei quer que aplicativo se separe da ByteDance, sua empresa-mãe

Governo dos EUA diz que a China usou a plataforma para influenciar as últimas eleições no país (Dan Kitwood/Getty Images)

Governo dos EUA diz que a China usou a plataforma para influenciar as últimas eleições no país (Dan Kitwood/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 13 de março de 2024 às 06h23.

Última atualização em 13 de março de 2024 às 09h12.

O TikTok pretende esgotar todos os recursos legais possíveis antes de considerar qualquer tipo de separação da empresa-mãe chinesa ByteDance, caso a mais recente legislação dos EUA que mira o aplicativo se torne lei. As informações são da Bloomberg.

A venda do aplicativo de vídeos é considerada o último recurso para a ByteDance, segundo pessoas ligados ao assunto ouvidas pela Bloomberg. Um "desinvestimento" também exigiria a aprovação do governo chinês, que disse no ano passado ser contra uma venda forçada.

O CEO da TikTok, Shou Chew, foi ao Capitólio na terça-feira para fazer lobby contra um projeto de lei que forçaria a matriz chinesa do aplicativo a vendê-lo ou enfrentaria uma proibição nos EUA. O projeto de lei foi aprovado por um comitê na semana passada e, para seguir adiante, precisaria passar por uma votação na Câmara dos Representantes na quarta-feira - o mais longe que qualquer legislação federal sobre o TikTok já chegou. A empresa disse que continuará apresentando seu caso aos membros do Senado.

O TikTok discutiu a possibilidade de se separar da ByteDance em março de 2023. A medida só seria sido adotada se a proposta existente da empresa com as autoridades de segurança nacional dos EUA não fosse aprovada.

Segundo o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional em sua avaliação anual de ameaça , o governo da China usou a plataforma de compartilhamento de vídeos para influenciar as últimas eleições nos Estados Unidos. A divulgação ocorre durante um ano eleitoral nos Estados Unidos, com a disputa presidencial prevista para novembro. 

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