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Tietê terá três diques para evitar cheia na marginal

Três barreiras de contenção de enchentes serão construídas na Marginal do Tietê para água não alagar as ruas em épocas de chuva

Geraldo Alckmin (Divulgação/Governo do Estado de SP)

Geraldo Alckmin (Divulgação/Governo do Estado de SP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 06h09.

São Paulo - Três barreiras de contenção de enchentes serão construídas na Marginal do Tietê, zona norte de São Paulo, até o fim de dezembro. Um dique ficará na margem direita da Ponte da Vila Maria e dois na Ponte Aricanduva, um de cada lado, anunciou nesta quinta-feira, 12, o governador Geraldo Alckmin (PSDB). As obras, chamadas de pôlderes, são formadas por muros, canais, bombas e áreas verdes para conter as águas em épocas de chuva.

Os pôlderes foram prometidos em dezembro como medida antienchente do governo estadual. O prazo inicial era de que ficassem prontos até este mês.

Mais quatro pontos da capital terão diques: um na margem esquerda da Ponte da Vila Maria e outros três na Ponte da Vila Guilherme, Ponte do Limão, zona norte, e na Vila Itaim, zona leste. Ainda não há prazo para a conclusão desta etapa.

"O pôlder é uma mureta para o Rio Tietê não invadir (as pistas), porque a Marginal afunda debaixo da ponte", explicou Alckmin. "Com essa proteção, você dá garantia a mais para não parar a Marginal", afirmou o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni.

As novas instalações ampliam em cerca de 25% a capacidade de vazão máxima do rio, segundo o governo estadual. Cada um dos seis novos pôlderes na Marginal será equipado com três bombas. Na Ponte Aricanduva, a maior das estruturas, o pôlder da margem direita, terá 800 metros e um muro de 2 metros de altura. As obras já estão em andamento.

Acordo - Estado e Prefeitura assinaram um convênio para a construção do dique da Vila Itaim, que terá um complexo com 2,5 quilômetros de ciclovias e um parque dentro do programa estadual de preservação de várzeas do Tietê.

O projeto faz parte das compensações ambientais das obras da Nova Marginal Tietê, que ganhou novas pistas em 2010. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) fará a desapropriação de 22,7 hectares e as obras no valor de R$ 80 milhões. Os recursos vêm da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa).

As obras na Vila Itaim dependem da realocação pela Prefeitura de 280 famílias que estão em área de risco em um terreno que inunda com o transbordamento do Rio Tietê.

Alckmin não deu prazo para a finalização do projeto, mas disse que espera a contenção das chuvas após pelo menos um ano e meio.

Um investimento semelhante foi feito em 2010 na região do Jardim Romano que, assim como a Vila Itaim, foi alvo de grandes enchentes em 2009 e ficou dois meses alagado. A estrutura funciona no Jardim Romano desde 2011.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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