Tecnologia

Terra tem junho mais quente e 2015 pode ser o ano com maior temperatura da história

Junho foi o terceiro mês de 2015 a quebrar um recorde histórico de temperatura mensal

Calor (afp.com)

Calor (afp.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 18h50.

A Nasa, a Agência Meteorológica do Japão e órgão do governo americano que cuida dos oceanos e atmosfera do país (NOAA, na sigla em inglês) concluíram que a Terra teve o mês de junho com a maior média de temperatura de todos os tempos neste ano, que também já está se tornando o mais quente da história.

Junho foi o terceiro mês de 2015 a quebrar um recorde histórico de temperatura mensal. A média de temperatura global em toda superfície terrestre no mês passado ultrapassou a média do século XX em 1,26 graus Celsius. Aliás, nove das últimas 10 maiores diferenças entre uma média mensal e do século passado aconteceram desde maio de 2014.

Mas a situação é ainda pior: o período de doze meses anterior a Julho foi o ano mais quente da história, segundo a NOAA. Parte disso tem a ver com o forte El Niño que está acontecendo neste ano no Oceano Pacífico.  Mas, considerando que temperaturas semelhantes foram registradas nos últimos anos nos quais o El Niño não aconteceu, o fenômeno não é o único culpado.

“A mudança climática é uma processo de longo prazo”, afirmou Deke Arnt, chefe do monitoramento climático no Centro Nacional para Informação Ambiental, ao site Mashable. O El Niño, ao contrário, aumenta as temperaturas, mas por um curto período de tempo. “Quando esses processos ficam juntos, o resultado é aquele que provavelmente será o ano mais quente de todos os tempos”, diz Arnt.

Fonte: Mashable / NOAA

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaAquecimento globalClimaPlaneta TerraINFOPortal Terra

Mais de Tecnologia

Adobe compra plataforma de marketing digital Semrush por US$ 1,9 bilhão

Cão-robô da Boston Dynamics já atua em mais de 60 forças policiais no mundo

China busca autossuficiência em tecnologia com Huawei no centro

Europa enfrenta entraves para ampliar produção de chips com apoio da TSMC