O presidente da Apple Tim Cook revelou que se orgulha em ser gay, em um artigo no site da revista Bloomberg Businessweek.

"Tenho orgulho de ser gay, e considero isso um dos maiores presentes que Deus me deu", afirma Cook no texto.

O executivo diz que vários funcionários da Apple sabem que ele é gay e que "isso não parece fazer diferença no modo como eles me tratam".

Cook admite que declarar publicamente sua orientação sexual não foi uma escolha fácil, pois ele gosta de preservar sua privacidade.

Mas, segundo ele, era importante inspirar, em outras pessoas e empresas, o conceito de igualidade.

"Se o fato do presidente da Apple ser gay puder ajudar alguém a entender quem ela ou ele é, ou trazer conforto para qualquer um que se sinta sozinho, ou inspirar pessoas a lutar por igualidade, então acho que vale a pena sacrificar minha própria privacidade", afirma Cook.

A Apple é uma defensora da diversidade e igualidade desde a época de Steve Jobs. No começo do ano, Tim Cook pediu, em um editorial no jornal Wall Street Journal, que o congresso americano aprove a lei de não-discriminação empregatícia.

A empresa também se opôs publicamente contra uma lei do Arizona que permitia a comerciantes e empresários demitir pessoas por motivos religiosos.

"Temos sorte de liderar há muito tempo a defesa pelos diretos humanos e a igualdade. Continuaremos a lutar por nossos valores, e acredito que qualquer presidente dessa empresa incrível, independemente da raça, gênero ou orientação sexual, faria o mesmo. E eu irei continuar a lutar pessoalmente pela igualdade para todas as pessoas até que meus dedos entortem", afirma Cook.