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Teles podem desligar redes 3G antes do 2G

Manter redes 2G, 3G e 4G sobrepostas com frequências diferentes representa alto custo para operadoras de telecomunicações


	Redes dos celulares: além de baratear o custo de manutenção e de operação, a medida liberará mais espectro para o 4G e para o futuro 5G
 (Getty Images)

Redes dos celulares: além de baratear o custo de manutenção e de operação, a medida liberará mais espectro para o 4G e para o futuro 5G (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 19h10.

São Paulo - É possível que em alguns países as redes 3G sejam desligadas antes daquelas 2G. Essa é uma das previsões de novo relatório publicado pela consultoria Ovum.

Há duas razões econômicas para se manter a rede 2G por mais tempo que a 3G:
1) há muitos módulos de comunicação entre máquinas (M2M) usando a rede 2G, muito mais que a 3G;
2) há muita receita gerada por voz em roaming internacional ainda sobre redes 2G.

O tráfego intenso de dados móveis gerado por apps pode ficar a cargo da rede 4G, assim como as chamadas nacionais de voz, com a adoção de soluções de VoLTE (Voice over LTE), dizem os analistas da Ovum. De qualquer forma, o desligamento em massa das redes 3G e/ou 2G dificilmente acontecerá antes de 2020, preveem.

Manter três redes celulares sobrepostas com frequências e tecnologias diferentes (2G, 3G e 4G) representa um alto custo para as operadoras de telecomunicações do mundo inteiro. É por isso que se discute o desligamento das redes 2G e 3G.

Além de baratear o custo de manutenção e de operação, a medida liberará mais espectro para o 4G e para o futuro 5G, cuja padronização ainda está sendo definida.

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