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Teles lideram rankings de queixas em Procons

A empresa Oi liderou o ranking em nove estados e a Claro em quatro e no Distrito Federal

No total, as companhias telefônicas foram as primeiras da lista de queixas em 14 de 23 estados (Marcelo Correa/EXAME)

No total, as companhias telefônicas foram as primeiras da lista de queixas em 14 de 23 estados (Marcelo Correa/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 18h17.

São Paulo - As queixas sobre cobranças supostamente abusivas fizeram das operadoras de telefone as campeãs de reclamação na maior parte dos Procons do País no primeiro semestre deste ano. A Oi liderou o ranking em nove Estados e a Claro em quatro e no Distrito Federal (DF). As outras duas grandes operadoras também aparecem. A TIM/Intelig é a segunda do ranking em três Estados e a Telefônica/Vivo ocupa a segunda posição em quatro.

Concessionárias de um serviço público essencial, nos últimos anos as operadoras incorporaram milhões de novos clientes, aumentaram o faturamento e o lucro - mas a qualidade dos serviço não progrediu no mesmo ritmo, de acordo com o mapa dos Procons.

No total, as companhias telefônicas foram as primeiras da lista de queixas em 14 de 23 Estados e no DF, lugares onde o levantamento é feito. As informações são organizadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, e envolvem empresas de todos os setores. Boa parte dessas demandas é resolvida depois da interferência dos Procons. Quando não há acordo, viram processos administrativos.

"Se a gente somar telefonia, TV paga e os aparelhos celulares, o setor de telecomunicações é hoje o mais demandado nos Procons brasileiros", afirma Juliana Pereira, diretora do DPDC. "Eles precisam explicar porque insistem em descumprir o Código de Defesa do Consumidor, que existe há mais de 20 anos".

As cobranças consideradas indevidas ou abusivas representam o maior motivo de insatisfação. Segundo o DPDC, mais da metade das reclamações nas telefonias fixa e celular é sobre isso. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostram que do primeiro trimestre de 2010 para o primeiro trimestre deste ano, o número de reclamações contra cobranças cresceu de 64 mil para 87 mil. Passaram de 36% para 43% do total de queixas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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