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Telegram pode voltar no Irã se eliminar canais "terroristas"

O Irã vem sofrendo desde a última quinta-feira com uma onda de manifestações e protestos contra as políticas econômicas do governo

Telegram: as autoridades bloquearam o aplicativo de mensagem há alguns dias como medida de controle (Divulgação/Divulgação)

Telegram: as autoridades bloquearam o aplicativo de mensagem há alguns dias como medida de controle (Divulgação/Divulgação)

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EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 16h28.

Teerã - O ministro da Comunicação do Irã, Mohammad-Javad Azari Jahromi, fez contato com os responsáveis pelo aplicativo de mensagens Telegram para informá-los que poderão continuar com seu serviço no país se os canais de caráter "terrorista" forem eliminados, informou nesta quarta-feira a agência oficial iraniana de notícias, "IRNA".

O Irã vem sofrendo desde a última quinta-feira com uma onda de manifestações e protestos contra as políticas econômicas do governo, e as autoridades bloquearam o Telegram há alguns dias como medida de controle.

Com o início das manifestações, o site "Amadnews", que publicava informações e imagens dos protestos e foi acusado de incitar à violência, viu seu canal no Telegram ser bloqueado, por isso criou outros dois novos, o último com o nome de Seday Mardom.

Jahromi indicou que o Telegram no Irã tem "o maior número de usuários", mas "se não há respeito mútuo" por parte dos responsáveis desse serviço de mensagens, isto dificulta a situação.

"Pedimos ao diretor do Telegram que bloqueie esses canais" disse Jahromi, que indicou que os responsáveis pelo aplicativo "talvez" estejam "sob pressão internacional".

Os protestos antigovernamentais no Irã que começaram na última quinta-feira em diferentes cidades do país e durante seis dias deixaram pelo menos 20 mortos e mais de mil manifestantes foram detidos.

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