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Telegram acaba com 78 grupos ligados ao Estado Islâmico

Empresa vai implementar um sistema para que usuários informem que um determinado conteúdo precisa ser censurado

Telegram: app era usado para comunicação de membros do Estado Islâmico (Divulgação/Telegram)

Telegram: app era usado para comunicação de membros do Estado Islâmico (Divulgação/Telegram)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 13h25.

São Paulo – A empresa responsável pelo aplicativo de mensagens Telegram anunciou que acabou com 78 grupos públicos ligados a membros do grupo jihadista Estado Islâmico. O app era o meio de comunicação e propaganda dos integrantes que organizaram os atentados em Paris, na última sexta-feira. As mensagens trocadas estavam em 12 idiomas diferentes.

Segundo o Venture Beat, a companhia disse que analisa as denúncias enviadas por e-mail para o endereço abuse@telegram.org e vai continuar a acabar com grupos ligados ao EI.

Como medida preventiva para esse tipo de situação, o Telegram informou que irá implementar um sistema que permite aos usuários identificar conteúdos que devem ser censurados.

Os canais do EI no aplicativo eram usados para trocar tutoriais sobre fabricação de armas e ciberataques, assim como para planejar suas próximas ações, de acordo com o Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio. 

O Telegram era considerado um dos apps mais seguros pelos membros do Estado Islâmico, que tem uma lista com mais opções. O aplicativo tem 60 milhões de usuários e, em setembro, processou mais de 12 bilhões de mensagens.

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