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Telefônica minimiza riscos na telefonia móvel na Copa

Diretor-presidente da Telefônica Brasil, Antônio Valente, admitiu que compatibilidade de sistemas de telefonia móvel de quarta geração/4G ainda não é universal


	Celular: "Não espero nenhum tipo de problema nas proximidades dos estádios, nem dentro dos estádios", afirmou diretor-presidente da Telefônica Brasil
 (Franko Lee/AFP)

Celular: "Não espero nenhum tipo de problema nas proximidades dos estádios, nem dentro dos estádios", afirmou diretor-presidente da Telefônica Brasil (Franko Lee/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 14h30.

São Paulo - O diretor-presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente, minimizou as chances de problemas na comunicação dos celulares em meio aos jogos de futebol da Copa do Mundo no país. "Não espero nenhum tipo de problema nas proximidades dos estádios, nem dentro dos estádios", afirmou nesta segunda-feira, 27, durante a abertura da sétima Campus Party, da qual é patrocinadora.

Valente admitiu que a compatibilidade dos sistemas de telefonia móvel de quarta geração, o 4G, ainda não é universal. Conforme explicou, a frequência utilizada pelos sinais de 4G no Brasil são compatíveis com boa parte dos aparelhos de mercados da Europa e da Ásia, mas não dos Estados Unidos, onde a frequência utilizada é mais baixa. "Como todos os sistemas móveis, essa é uma evolução gradativa", observou.

Ele mencionou que a maior problema é a incapacidade dos chipsets dos aparelhos abrigarem todas as frequências. "Mas, provavelmente na época da Copa do Mundo, já existirão muitos outros dispositivos com capacidade de usar a frequência brasileira. É um trabalho pouco a pouco", disse.

O diretor-presidente da Telefônica ponderou, no entanto, que a rede de terceira geração, 3G, já é amplamente compatível entre os aparelhos de diferentes partes do mundo, o que ajudará a garantir o fluxo de comunicações por aqui. "O que serve de uniformizador para todos os usuários no mundo é a rede 3G. Ela é uma rede universal, usa várias frequências espalhadas pelo mundo e pode ser acessada em qualquer parte com bom desempenho", afirmou.

Projetos

Valente disse também que a companhia continua trabalhando para expansão da rede de fibra ótica na cidade de São Paulo. "Talvez, até o final de 2014, a gente consiga chegar aos 2 milhões de domicílios cobertos. Não significa 2 milhões de domicílios conectados, o que é um outro desafio", citou.

O executivo também reforçou que, além dos projetos de infraestrutura para comunicações, a companhia tem buscado ampliar seu portfólio com outros serviços de dados. "Somos uma empresa de conectividade, que é o nosso negócio principal. Mas é importante trabalhar com produtos e aplicativos", explicou.

Na abertura do Campus Party, a Telefônica anunciou o lançamento de um serviço de armazenagem e compartilhamento de dados na nuvem, o Vivo Sync. O serviço poderá ser acessado por computadores, tablets e smartphones, entre outros aparelhos, em pacotes com valores a partir de R$ 5,99 por mês para 5Gb de dados, ou até R$ 35,99 por mês para 120 Gb. A aquisição requer que o usuário tenha uma linha Vivo Móvel. Também foi anunciado hoje o lançamento de um aplicativo para usuários ouvirem música online, com assinaturas a partir de R$ 2,99 por semana.

Por fim, a Telefônica anunciou nesta segunda-feira parceria com o Centro Universitário da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo) para criação de um novo centro de pesquisa com foco no desenvolvimento de projetos ligados à chamada "internet das coisas" (integração de dados de bens materiais e pessoas, como a possibilidade de receber informações sobre onde está seu carro, por exemplo), usabilidade de aplicativos e a plataforma Firefox iOS.

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