Tecnologia

Telecom Italia dá mandato para presidente comprar fatia na Metroweb

Pessoas familiarizadas com o assunto disseram em março que tal acordo era possível para a Telecom Italia

Telecom Italia (EFE)

Telecom Italia (EFE)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 06h26.

A Telecom Italia deu mandato para o presidente-executivo, Marco Patuano, negociar a aquisição de uma participação majoritária na operadora italiana de redes de fibra óptica Metroweb, controlada pelo fundo de infraestrutura F2i, afirmou uma fonte próxima ao assunto.

A aprovação para conversas sobre um acordo que ajudará a Telecom Italia a aumentar investimentos em redes mais rápidas foi dada na última reunião do Conselho, disse a fonte nesta sexta-feira. Alguns analistas têm avaliado a Metroweb em cerca de 400 milhões de euros (505 milhões de dólares). Telecom Italia e F2i se recusaram a comentar.

A compra de participação na Metroweb permitirá à Telecom Italia juntar forças com o banco estatal Cassa Depositi e Prestiti (CDP),que controla indiretamente a Metroweb com o F2i.

Pessoas familiarizadas com o assunto disseram em março que tal acordo era possível para a Telecom Italia.

Mas administradores dos acionistas da Metroweb CDP e Fastweb disseram que não tinham conhecimento sobre qualquer plano para venda de participação do F2i à Telecom Italia.

A fonte não disse se as negociações estão sendo planejadas ou quando poderiam ocorrer.

A Metroweb é 87 por cento controlada pela Metroweb Italia, que, por sua vez, é 53,8 por cento detida pelo F2i e 46,2 por cento detida pelo fundo FSI, de propriedade do CDP. A Fastweb possui 10,6 por cento da Metroweb.

 

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesINFOTelecomunicações

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO