Tecnologia

Tecnologia vai tomar lugar das cédulas, diz MasterCard

"Existe muita oportunidade para converter dinheiro em outras formas de pagamento", disse Gary Flood, presidente global de produtos e soluções da MasterCard

MasterCard: para empresa, tecnologia vai tomar o espaço das cédulas de dinheiro (Adam Berry/Bloomberg News)

MasterCard: para empresa, tecnologia vai tomar o espaço das cédulas de dinheiro (Adam Berry/Bloomberg News)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 04h56.

São Paulo – A tecnologia deve tomar o lugar que hoje é ocupado pelas cédulas de dinheiro. Para que isso aconteça, a MasterCard vem trabalhando na implementação dessas inovações no dia a dia das pessoas.

“Existe muita oportunidade para converter dinheiro em outras formas de pagamento. A tecnologia nos dá essa oportunidade”, disse Gary Flood, presidente global de produtos e soluções da MasterCard, a EXAME.com em entrevista.

Na visão do executivo, digitalizar pagamentos ao redor mundo criará uma sociedade mais eficiente e transparente.

Apesar de ser algo que varia muito a depender do país e da situação econômica, ele acredita que esse cenário não está tão distante. “Smartphones, redes e novos sistemas trouxeram a possibilidade que tudo avance mais rapidamente nos próximos anos”, disse.

Para convencer os consumidores de que esse tipo de tecnologia é valiosa, é preciso fazer a diferença na vida deles. A empresa tem trabalhado com uma vasta rede de parcerias. Desde serviços como Apple Pay ou Android Pay, até trabalho conjunto com governos para facilitar a distribuição de programas de benefícios. As parcerias foram realizadas em alguns países da África e com o México, por exemplo.

“Há alguns anos, colocamos uma meta de inserir 500 milhões de pessoas no sistema financeiro. Parcerias com governo são uma das chaves nesse objetivo”, afirmou.

Criar uma forma de tecnologia atraente também é importante ao inserir mais tecnologia nos processos de pagamentos. A empresa trabalha atualmente com novas formas de autenticação. No Canadá, a MasterCard testa o uso de batimentos cardíacos para transações. Em alguns pontos dos EUA, selfies estão sendo usadas com o mesmo objetivo.

“Os jovens estão prontos para novos métodos de autenticação. Ser legal, é claro, facilita a adoção. Temos um time para pensar em inovação. Dentro da MasterCard temos 45% de millennials. Isso incentiva inovação”, afirmou Flood.

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