Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2014 às 10h00.
A tecnologia tem tornado os exames de imagem cada vez mais nítidos e eletronicamente acessíveis, dando aos médicos condições de diagnosticar problemas de saúde com muito mais precisão e rapidez. Uma dessas inovações, a chamada tierização, consiste em direcionar e armazenar dados recentes e, portanto, acessados com frequência, a servidores mais rápidos.
Graças a esse tipo de tecnologia, exames de raio X e ressonância magnética ficam prontos quase instantaneamente, dando aos médicos acesso rápido aos resultados e ao prontuário completo dos pacientes. “Há dois anos, os hospitais perdiam espaço físico e tempo com a revelação de exames de imagem. Hoje, todos esses arquivos são gravados em computadores”, diz Ulisses dos Santos, diretor da empresa de tecnologia da informação Blue Solutions.
Armazenamento inteligente
Para otimizar o uso dos sistemas e economizar recursos (manter uma estrutura moderna de storage de dados sai caro), especialistas em TI sugerem que as informações mais antigas sejam armazenadas em discos mais baratos e de menor capacidade. “Apenas 20% do total de dados mensais gerados por uma empresa é frequentemente acessado”, diz Santos. “Por esse motivo, no caso de hospitais e laboratórios, exames com mais de cinco anos não deveriam ficar nas camadas de armazenamento de alto custo.”
Menores e mais compactos, os novos equipamentos de storage já possuem capacidade para armazenar imagens em altíssima resolução. Mas a escolha dos equipamentos deve ser criteriosa. “É preciso tomar cuidado para que não haja perda de qualidade da imagem no processo de compactação”, diz Santos.
Solução sob medida
Em geral, hospitais, laboratórios e centros de pesquisa precisam que todos os dados, sejam eles recentes ou não, fiquem sempre disponíveis para consultas online. Nesse caso, uma das formas de aumentar a produtividade sem comprometer o orçamento é, de fato, gravar os dados mais antigos em discos de alta capacidade, mas optar por aqueles um pouco mais lentos e com custo menor por terabyte. “Essa estratégia ajudou um de nossos clientes a dobrar o tempo de armazenamento de dados de dois para quatro anos”, diz Santos.