Tecnologia

Tablet Surface é negativo para indústria, diz Acer

O representante da Acer Henry Wang afirmou que a mudança da Microsoft trará um dano à indústria de forma geral

O tablet Surface é feito de uma liga de magnésio que a Microsoft chama de VaporMg (pronuncia-se “vapormag”) (Divulgação)

O tablet Surface é feito de uma liga de magnésio que a Microsoft chama de VaporMg (pronuncia-se “vapormag”) (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 15h18.

São Paulo – A decisão da Microsoft em entrar para o mercado de tablets parece não ter agradado boa parte dos fabricantes de PC.

Em entrevista ao site Bloomberg, o representante da Acer Henry Wang afirmou que a mudança da Microsoft trará um dano à indústria de forma geral.

“Por um lado a Microsoft é nossa parceira, mas por outro, a decisão da empresa a torna concorrente nossa e de todos os fabricantes de PC. Acreditamos que o lançamento de hardware com sua própria marca será negativo para toda indústria”, afirmou.

A afirmação de Wang corrobora com a declaração do CEO da Acer JT Wang, que afirmou achar a decisão da Microsoft negativa para o ecossistema da computação.

“Pedimos a Microsoft repensar esta decisão: pense, pois sua ação irá criar um grande impacto negativo para o ecossistema e outras empresas poderão reagir de forma negativa. Não é algo em que a Microsoft é boa, portanto deveria pensar duas vezes”, afirmou na ocasião o CEO da Acer em entrevista ao Financial Times.

As declarações da Acer chegam ao mesmo tempo em que a Microsoft libera o Windows 8 para as fabricantes. A versão do novo sistema operacional para o consumidor final será lançada em 26 de outubro.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMicrosoftTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Como Bloo, o YouTuber virtual, virou fenômeno global com ajuda da inteligência artificial

Site da Centauro, do grupo SBF, passa por falha de segurança

Meta apoia proposta europeia de "maioridade digital", desde que para todos os serviços online

Depois de dois anos, vendas de iPhones na China voltam a crescer e sobem 8% no segundo semestre