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Subcomissão do rádio digital recomenda escolha do HD Radio

Deputado Sandro Alex apresentou no último dia 19, o seu relatório final acerca dos estudos da subcomissão sobre os testes realizados com dois padrões

Rádio: postergação de decisão tem acarretado graves consequências, entre as quais a dificuldade do Minicom em encontrar emissoras dispostas a participar de novos testes (Getty Images)

Rádio: postergação de decisão tem acarretado graves consequências, entre as quais a dificuldade do Minicom em encontrar emissoras dispostas a participar de novos testes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 11h10.

São Paulo - O relator da subcomissão de rádio digital da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT), deputado Sandro Alex (PPS-PR) apresentou no último dia 19, o seu relatório final acerca dos estudos da subcomissão sobre os testes realizados com dois padrões, o europeu IBOC e o americano HD Radio. Acesse o documento aqui.

Se o Ministério das Comunicações, auxiliado pelo Conselho Consultivo de Rádio Digital, decidiu não escolher ainda qualquer dos dois padrões por entender que os testes realizados até aqui não foram suficientes, Sandro Alex pondera que a postergação dessa decisão tem acarretado graves consequências, entre as quais a dificuldade do Minicom em encontrar emissoras dispostas a participar de novos testes, "evidenciando que é chegada a hora de uma decisão, sob pena de desperdiçar todo o esforço despendido até aqui".

E a escolha do deputado, a ser referendada pelos demais membros da subcomissão, foi pelo padrão HD Radio. Segundo o deputado, o HD Radio já foi adotado por milhares de emissoras nos EUA e no México e, por isso, o número de receptores comercializado é amplamente superior ao do concorrente, IBOC.

Além disso, o sistema evoluiu a pedido da subcomissão para a recepção em telefones celulares o que torna os mais de 260 usuários da telefonia móvel no Brasil potenciais ouvintes do rádio digital. Embora o deputado recomende a escolha do padrão europeu, segundo ele, as emissoras não devem ficar restritas a uma única tecnologia. Dessa forma, as emissoras que operam em ondas médias, curtas e tropicais poderiam adotar outro sistema que contemplasse essas faixas.

"Portanto, o Brasil não deve adotar um modelo com exclusividade, nem os países de origem dos sistemas o fazem, mas, sim, permitir que as emissoras adotem os parâmetros que melhor atendam às suas características e aos ouvintes, pois a digitalização do rádio representa não só uma nova oportunidade de negócio para as emissoras, mas também a oportunidade de desenvolvimento de políticas públicas inovadoras", finaliza Sandro Alex.

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