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Streaming da Amazon cresce mais do que a Netflix, diz pesquisa

O streaming do homem mais rico do mundo e fundador da Amazon, Jeff Bezos, foi assinado por 30% dos brasileiros, segundo a NZN

The Office: série está presente no Amazon Prime, mas não na Netflix (The Office/Reprodução)

The Office: série está presente no Amazon Prime, mas não na Netflix (The Office/Reprodução)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 23 de outubro de 2020 às 11h35.

O Amazon Prime Video foi o serviço que mais cresceu durante a pandemia do novo coronavírus. Ao menos é o que aponta uma pesquisa da empresa NZN Intelligence feita no Brasil. É hora de comprar ações da Amazon? Teste grátis, por 10 dias, a melhor análise do mercado de ações.

O streaming do homem mais rico do mundo e fundador da Amazon, Jeff Bezos, foi assinado por 30% do público, enquanto a Netflix, líder global em número de assinantes, tem 24% da preferência, seguida pela Globoplay, com 7%, e o Telecine e a HBO com 4%.

O Prime Video é o streaming que mais se aproxima da Netflix em termos de assinantes --- enquanto o primeiro tem 150 milhões de clientes, o segundo tem 195 milhões. A estratégia, porém, é diferente. Além do streaming, a assinatura inclui vários serviços, como frete grátis para as compras, um aplicativo de música e um acervo de livros para o leitor digital Kindle.

O catálogo do Prime Video conta com mais de 250 produções originais, como a distopia com super-heróis The Boys, além de ter conteúdos licenciados como a série de comédia The Office --- um trunfo em relação à Netflix, que não tem mais os direitos da série em alguns países, como no Brasil.

O preço baixo também pode ter contribuído para esse aumento de brasileiros aderindo à plataforma. Por 9,90 reais, o usuário consegue ter acesso a todos os benefícios citados acima.

(Arte/Exame)

 

A pesquisa também mostra que mais da metade (51%) das pessoas procuraram assinar serviços de streaming nesse período por conta do valor e 33% por conta do entretenimento --- mesmo assim, 25% dos consumidores afirmaram que não assinariam serviços como TV a cabo, jornais e revistas online ou de jogos exatamente pelo preço que é cobrado por eles. Para 30% dos ouvidos pela NZN, o distanciamento social e ficar mais tempo em casa foram os dois fatores que mais contribuíram para as novas assinaturas.

Nesta terça-feira, 20, a Netflix divulgou seus resultados para o último trimestre. Segundo a companhia, foram adicionados 2,2 milhões de novos assinantes, pouco abaixo dos 2,5 milhões que eram esperados para o período. Até o momento, a Netflix acumula 28,1 milhões de assinantes novos em 2020, pouco mais que no mesmo período de 2019. Um sucesso que coloca ainda mais fogo na guerra do streaming. Resta saber o que aguarda a Amazon no longo prazo.

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