Tecnologia

Startup de maconha quer entregar encomendas por drones nos Estados Unidos

Eles afirmam ter a tecnologia pronta e só esperam a autorização da FAA para iniciar as entregas aéreas

Maconha e drones (Reprodução/YouTube)

Maconha e drones (Reprodução/YouTube)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 07h44.

A startup Trees Delivery, baseada em São Francisco, Califórnia, já faz entregas de maconha sob prescrição médica e, para agilizar o envio das encomendas, pretende utilizar drones a partir do ano que vem. A equipe fez alguns testes com pequenas caixas e recentemente lançou um vídeo com a experiência (assista abaixo). 

"Por enquanto é apenas um plano e nós não podemos fazer isso legalmente porque a FAA [Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos] proíbe o uso comercial de entrega por drones", disse a INFO Marshall Hayner, CEO da Trees Delivery. "No entanto, nós temos toda a tecnologia pronta e assim que a lei passar em junho de 2016 nós vamos começar a fazer entregas via drone". 

No momento, a startup só atende usuários em São Francisco, mas quer estender a regiões próximas, como Los Angeles, outra cidade da Califórnia, um estado que permite o uso medicinal da erva, embora ela não seja completamente legalizada. A startup também planeja entregar em Denver, no Colorado, onde o uso recreativo também é permitido. Usuários que possuem prescrição médica podem fazer pedidos por mensagem de texto, pelo aplicativo ou site, de pacotes a partir de 99 dólares.

A ideia de fazer entregas por drones não é nova – como prova a Amazon, que este ano recebeu autorização da FAA para realizar testes ao ar livre e recentemente anunciou uma proposta para que uma "faixa" do céu seja designada somente aos drones que realizam entregas, inclusive de outras empresas. Mas, considerando todos os produtos que se encaixariam nesse serviço, a Trees Delivery defende que maconha é perfeita para isso, porque é extremamente leve.   

"Cannabis é uma candidata ideal para a entrega por drones por causa de seu alto valor e peso relativamente pequeno. Além disso, os pacientes que usam maconha como medicamento e usuários recreativos preferem, se possível, interagir com um robô [em vez de falar com um pessoa]. Outra vantagem é que os drones nunca vão estar atrasados, então todos saem ganhando", disse Hayner.  

Assista ao vídeo de demonstração:

https://youtube.com/watch?v=o29d4qW1W00
 

Fonte: Mashable

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